De: Soriano Neto
[mailto:msorianoneto@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 4 de julho de 2013 23:55
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: FW: Amazonia - seus minérios
Enviada em: quinta-feira, 4 de julho de 2013 23:55
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: FW: Amazonia - seus minérios
Amazônia
Seus
minérios
Quando se fala em defesa da Amazônia, a tônica em geral é a
natureza, ou seja a vida selvagem. Não se mencionam os seus abundantes recursos
minerais. É verdade que a Cia. Vale do Rio Doce explora o minério de ferro
de Carajás (PA); e a Petrobrás, as jazidas de gás natural (e petróleo)
em Juruá e Urucu (AM), com métodos e equipamentos modernos para tal, deixando
cicatrizes mínimas na mata.
Mas nunca há destaque ao ouro, cuja produção total
(estimada) superava em 1990 a
cifra de 1,5 bilhão de dólares. Não há menção ao estanho extraído das
minas pelo grupo Paranapanema e pelo garimpo. Nem ao manganês no Amapá
explorado pela Icomi — que transferiu a Serra do Navio para o território dos
EUA — e pela Vale do Rio Doce, em Carajás. Nem
à exploração da bauxita (alumínio) pela Mineração Rio do Norte, em
Oriximiná, no Pará. Nem para o caulim
no Amapá, pela Cadam/Caemi.
Caberia ainda mencionar a exploração de diamantes em
Roraima; do calcário, para produção de cimento, no Pará e no Amazonas,
pelo grupo João Santos; e da ametista.
Há as jazidas conhecidas, mas ainda não exploradas desses e de
outros minerais, como o precioso e estratégico nióbio, cujas reservas
brasileiras equivalem a 95% do total mundial conhecido; o potássio em Nova Olinda (AM); o cobre,
o ouro, a prata e o urânio
nas áreas de Salobo e Pojuca, em Carajás; o cromo no Amapá (Icomi);
o titânio em Almerim (PA); além de jazidas de níquel.
A Amazônia não é apenas um
mundo de natureza selvagem, é muito mais do que isso. Nós, brasileiros, precisamos
considerá-la com mais profundidade, além da imagem turístico-ecológica de
‘floresta pulmão do mundo’ que nos querem vender.
(17-03-2010)
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