sábado, 14 de dezembro de 2013

Precisamos ser leais ao nosso povo, fanáticos pelos brasileiros e brasileiras.

Lealdade à nação, ao povo brasileiro
Hinos, bandeiras, leis e fronteiras de diversas espécies definem nações[1] que precisam de senso de responsabilidade e fraternidade para existirem com dignidade. Felizmente dentro de suas fronteiras pode-se criar condições de liberdade, tanto maiores quanto for a capacidade de seus componentes de viverem pró-ativamente, em harmonia e mútuo respeito, menos por compromissos corporativos, mais, acima de tudo, por amor à Pátria e ao ser humano em geral.
Na história da Humanidade as lealdades surgiram porque os mais fortes impunham suas vontades. Éticas e morais foram construídas para justificar disciplina e submissão. Medalhas, diplomas, honrarias, bons salários, prêmios com as mais diversas formas foram criados e existem em profusão para estimular compromissos e apoios nem sempre honestos.
O Brasil é terra onde a nobreza europeia criou nessas terras elites escravocratas, genocidas e territorialistas garantindo a existência de um país com oito e meio milhões de quilômetros quadrados. Aqui e em toda a superfície da Terra a violência formou as fronteiras que conhecemos. Elas existem, o desafio agora é superar atavismos e brutalidades e construir nações saudáveis, fraternas, pois o que se fez de mal seria feito contra nós, essa era a lógica selvagem, primitiva ainda comum em alguns cantos desse planeta.
Queremos menos selvageria, isso é possível.
A construção de um Brasil respeitável passa, contudo, pela violência necessária contra os corruptores, mafiosos, gangsters com ou sem colarinho branco. Precisamos destruir códigos de comportamento, conceitos de infalibilidade, intocabilidade, santidades falsas.
Nossas instituições são artificiais e feitas para a viabilização da organização social e política. Dentro delas deveríamos ter pessoas competentes, sérias, responsáveis, exemplares. Com certeza isso é quase uma raridade em muitos lugares, tudo dependendo de como foi a constituição e desenvolvimento de algumas empresas, repartições públicas etc.
A República que nasceu de forma precária (Gomes, 2013) continua capenga. O golpe militar positivista desandou em vícios e violências incríveis, Florianópolis que o diga. Para entender isso uma boa leitura de livros de história mais recentes (Livros e Filmes Especiais) assim como ver com atenção filmes, peças teatrais etc. que reproduzem o comportamento de nossos patrícios ensina muito e ilustra onde e como erramos, nossos ancestrais e ainda hoje, fato visível nas inúmeras reportagens que aparecem diariamente na mídia.
O Poder corrompe, é afrodisíaco, inebriante, alucinógeno e convence seus detentores de que estão acima da lei e da ordem. O Processo do Mensalão e a reação das lideranças petistas (FERNANDA KRAKOVICS, 2013) demonstram essas afirmações inequivocamente. Os petistas esquecem que o passado de alguns de seus líderes não os libera do respeito às leis. Cumpre ao Governo, isso sim, enquadrar e encaminhar à Justiça todos que se perdem nos labirintos dos esquemas de qualquer partido, religião, clube de futebol, seja lá o que for.
Uma brecha explorada insistentemente por aqueles que procuram conquistar e direcionar lealdades é o espírito de corpo, companheirismo, compromissos metafísicos e materiais, disciplina, parcerias e leniência. Procuram inibir o senso crítico e cooptar quem puderem.
É extremamente importante lembrar que bons amigos não proporão atos ilícitos. Quando isso acontece com certeza estaremos diante de pessoas depravadas e dispostas a fazer e dispor de situações condenáveis.
Felizmente os sistemas de vigilância, informação e comunicação desenvolvem-se acima da capacidade de censura. Redes sociais criaram oportunidades de relacionamento importantíssimos. Pouco a pouco pessoas bem formadas e informadas se convencem de que é essencial combater a corrupção, doa a quem doer. O dinheiro desperdiçado por gerências desonestas e/ou incompetentes falta em serviços e estruturas essenciais e sobra nas contas das receitas fiscais, tarifas excessivas, taxas etc.
Quantos brasileiros e brasileiras morrem diariamente ou ficam com lesões graves por deficiências estruturais para as quais faltaram recursos ou vontade política? O que os nossos patrícios deixam de ter em função do desperdício e má utilização de receitas fiscais e operacionais?
O Brasil pode ser um país infinitamente melhor, tudo isso depende exclusivamente dos brasileiros.
Precisamos ser leais ao nosso povo, fanáticos pelos brasileiros e brasileiras.

Cascaes
14.12.2013
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
FERNANDA KRAKOVICS, L. D. (14 de 12 de 2013). Com Lula e Dilma, Congresso do PT se transforma em ato de apoio a mensaleiros condenados. Fonte: O Globo País: http://oglobo.globo.com/pais/com-lula-dilma-congresso-do-pt-se-transforma-em-ato-de-apoio-mensaleiros-condenados-11053142
Gomes, L. (2013). 1889. Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2013/11/1889.html






[1] Nação, do latim natio, de natus (nascido), é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua econsciência nacional.
Mas, a rigor, os elementos território, língua, religião, costumes e tradição, por si sós, não constituem o caráter da nação. São requisitos secundários, que se integram na sua formação. O elemento dominante, que se mostra condição subjetiva para a evidência de uma nação assenta no vínculo que une estes indivíduos, determinando entre eles a convicção de um querer viver coletivo. É, assim, a consciência de sua nacionalidade, em virtude da qual se sentem constituindo um organismo ou um agrupamento, distinto de qualquer outro, com vida própria, interesses especiais e necessidades peculiares.
Nesta razão, o sentido de nação não se anula porque seja esta fracionada esta entre vários Estados, ou porque várias nações se unam para a formação de um Estado. O Estado é uma forma política, adotada por um povo com vontade política, que constitui uma nação, ou por vários povos de nacionalidades distintas, para que se submetam a um poder público soberano, emanado da sua própria vontade, que lhes vem dar unidade política. A nação preexiste sem qualquer espécie de organização legal. E mesmo que, habitualmente, seja utilizada em sinonímia de Estado, em realidade significa a substância humana que o forma, atuando aquele em seu nome e no seu próprio interesse, isto é, pelo seu bem-estar, por sua honra, por sua independência e por sua prosperidade. – fonte Wikipédia em 14 de 12 de 2013

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