Lealdade à nação, ao povo brasileiro
Hinos, bandeiras, leis e fronteiras de diversas espécies
definem nações[1]
que precisam de senso de responsabilidade e fraternidade para existirem com
dignidade. Felizmente dentro de suas fronteiras pode-se criar condições de
liberdade, tanto maiores quanto for a capacidade de seus componentes de viverem
pró-ativamente, em harmonia e mútuo respeito, menos por compromissos
corporativos, mais, acima de tudo, por amor à Pátria e ao ser humano em geral.
Na história da Humanidade as lealdades surgiram porque os
mais fortes impunham suas vontades. Éticas e morais foram construídas para
justificar disciplina e submissão. Medalhas, diplomas, honrarias, bons
salários, prêmios com as mais diversas formas foram criados e existem em
profusão para estimular compromissos e apoios nem sempre honestos.
O Brasil é terra onde a nobreza europeia criou nessas terras
elites escravocratas, genocidas e territorialistas garantindo a existência de
um país com oito e meio milhões de quilômetros quadrados. Aqui e em toda a
superfície da Terra a violência formou as fronteiras que conhecemos. Elas
existem, o desafio agora é superar atavismos e brutalidades e construir nações
saudáveis, fraternas, pois o que se fez de mal seria feito contra nós, essa era
a lógica selvagem, primitiva ainda comum em alguns cantos desse planeta.
Queremos menos selvageria, isso é possível.
A construção de um Brasil respeitável passa, contudo, pela
violência necessária contra os corruptores, mafiosos, gangsters com ou sem
colarinho branco. Precisamos destruir códigos de comportamento, conceitos de
infalibilidade, intocabilidade, santidades falsas.
Nossas instituições são artificiais e feitas para a
viabilização da organização social e política. Dentro delas deveríamos ter
pessoas competentes, sérias, responsáveis, exemplares. Com certeza isso é quase
uma raridade em muitos lugares, tudo dependendo de como foi a constituição e
desenvolvimento de algumas empresas, repartições públicas etc.
A República que nasceu de forma precária (Gomes, 2013) continua capenga. O
golpe militar positivista desandou em vícios e violências incríveis,
Florianópolis que o diga. Para entender isso uma boa leitura de livros de
história mais recentes (Livros e Filmes Especiais) assim como ver com
atenção filmes, peças teatrais etc. que reproduzem o comportamento de nossos
patrícios ensina muito e ilustra onde e como erramos, nossos ancestrais e ainda
hoje, fato visível nas inúmeras reportagens que aparecem diariamente na mídia.
O Poder corrompe, é afrodisíaco, inebriante, alucinógeno e convence
seus detentores de que estão acima da lei e da ordem. O Processo do Mensalão e
a reação das lideranças petistas (FERNANDA KRAKOVICS, 2013) demonstram essas
afirmações inequivocamente. Os petistas esquecem que o passado de alguns de
seus líderes não os libera do respeito às leis. Cumpre ao Governo, isso sim,
enquadrar e encaminhar à Justiça todos que se perdem nos labirintos dos
esquemas de qualquer partido, religião, clube de futebol, seja lá o que for.
Uma brecha explorada insistentemente por aqueles que
procuram conquistar e direcionar lealdades é o espírito de corpo, companheirismo,
compromissos metafísicos e materiais, disciplina, parcerias e leniência. Procuram
inibir o senso crítico e cooptar quem puderem.
É extremamente importante lembrar que bons amigos não
proporão atos ilícitos. Quando isso acontece com certeza estaremos diante de
pessoas depravadas e dispostas a fazer e dispor de situações condenáveis.
Felizmente os sistemas de vigilância, informação e
comunicação desenvolvem-se acima da capacidade de censura. Redes sociais criaram
oportunidades de relacionamento importantíssimos. Pouco a pouco pessoas bem
formadas e informadas se convencem de que é essencial combater a corrupção, doa
a quem doer. O dinheiro desperdiçado por gerências desonestas e/ou
incompetentes falta em serviços e estruturas essenciais e sobra nas contas das
receitas fiscais, tarifas excessivas, taxas etc.
Quantos brasileiros e brasileiras morrem diariamente ou
ficam com lesões graves por deficiências estruturais para as quais faltaram
recursos ou vontade política? O que os nossos patrícios deixam de ter em função
do desperdício e má utilização de receitas fiscais e operacionais?
O Brasil pode ser um país infinitamente melhor, tudo isso
depende exclusivamente dos brasileiros.
Precisamos ser leais ao nosso povo, fanáticos pelos
brasileiros e brasileiras.
Cascaes
14.12.2013
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes
Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
FERNANDA KRAKOVICS, L. D. (14 de 12 de 2013). Com
Lula e Dilma, Congresso do PT se transforma em ato de apoio a mensaleiros
condenados. Fonte: O Globo País:
http://oglobo.globo.com/pais/com-lula-dilma-congresso-do-pt-se-transforma-em-ato-de-apoio-mensaleiros-condenados-11053142
Gomes, L. (2013). 1889. Fonte: Livros e Filmes
Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2013/11/1889.html
[1] Nação, do latim natio, de natus (nascido),
é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as
mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições,
religião, língua econsciência nacional.
Mas,
a rigor, os elementos território, língua, religião, costumes
e tradição, por si sós, não constituem
o caráter da nação. São requisitos secundários, que se integram na sua
formação. O elemento dominante, que se mostra condição subjetiva para a evidência
de uma nação assenta no vínculo que une estes indivíduos, determinando entre
eles a convicção de um querer viver coletivo. É, assim, a consciência de sua
nacionalidade, em virtude da qual se sentem constituindo um organismo ou um
agrupamento, distinto de qualquer outro, com vida própria, interesses especiais
e necessidades peculiares.
Nesta
razão, o sentido de nação não se anula porque seja esta fracionada esta entre
vários Estados, ou porque várias nações se
unam para a formação de um Estado. O Estado é uma forma política, adotada por
um povo com vontade política, que constitui uma nação, ou por vários povos de
nacionalidades distintas, para que se submetam a um poder público soberano,
emanado da sua própria vontade, que lhes vem dar unidade política. A nação preexiste sem
qualquer espécie de organização legal. E mesmo que, habitualmente, seja
utilizada em sinonímia de Estado, em realidade significa a substância humana
que o forma, atuando aquele em seu nome e no seu próprio interesse, isto é,
pelo seu bem-estar, por sua honra, por sua independência e por sua
prosperidade. – fonte Wikipédia em 14 de 12 de 2013
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