Publicado em 10 de nov de 2015
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O Prêmio Nobel de Economia de 2001 e professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Joseph Stiglitz, é o entrevistado desta semana do Espaço Público. O economista é um dos inspiradores do movimento Occupy Wall Street, que, quatro anos atrás, levou multidões às ruas de Nova York, Boston, Chicago, Los Angeles, San Francisco e outras cidades americanas, atingindo depois outros países, inclusive na Europa, em grandes protestos populares contra a ganância, a corrupção e a desigualdade econômica e social.
Crítico do liberalismo e das políticas de austeridade fiscal que implicam na imposição de sacrifícios à sociedade, Stiglitz põe a desigualdade no centro dos debates e defende a reforma do sistema financeiro internacional. Ele apoia iniciativas como a criação do Banco do Brics (grupo de países que engloba Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura, o AIIB. E se opõe àqueles que, a propósito do ajuste fiscal, defendem cortes nos programas sociais brasileiros. No programa, critica os juros altos no Brasil e elogia o Bolsa Família.
Nascido em Gary, maior cidade do Condado de Lake, em Indiana, nos Estados Unidos, Joseph Stiglitz tem 73 anos. Doutor em economia pelo Instituto de Tecnologia do Massachussetts (MIT), ele presidiu o Conselho de Assessores Econômicos no governo Bill Clinton, de 1995 a 1997, e foi vice-presidente sênior para Políticas de Desenvolvimento e economista chefe do Banco Mundial. Desde setembro, é um dos conselheiros do comitê que elabora políticas antiausteridade para o Partido Trabalhista do Reino Unido, atualmente na oposição.
O Espaço Público é apresentado pelos jornalistas Paulo Moreira Leite e Florestan Fernandes Júnior.
O Prêmio Nobel de Economia de 2001 e professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Joseph Stiglitz, é o entrevistado desta semana do Espaço Público. O economista é um dos inspiradores do movimento Occupy Wall Street, que, quatro anos atrás, levou multidões às ruas de Nova York, Boston, Chicago, Los Angeles, San Francisco e outras cidades americanas, atingindo depois outros países, inclusive na Europa, em grandes protestos populares contra a ganância, a corrupção e a desigualdade econômica e social.
Crítico do liberalismo e das políticas de austeridade fiscal que implicam na imposição de sacrifícios à sociedade, Stiglitz põe a desigualdade no centro dos debates e defende a reforma do sistema financeiro internacional. Ele apoia iniciativas como a criação do Banco do Brics (grupo de países que engloba Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura, o AIIB. E se opõe àqueles que, a propósito do ajuste fiscal, defendem cortes nos programas sociais brasileiros. No programa, critica os juros altos no Brasil e elogia o Bolsa Família.
Nascido em Gary, maior cidade do Condado de Lake, em Indiana, nos Estados Unidos, Joseph Stiglitz tem 73 anos. Doutor em economia pelo Instituto de Tecnologia do Massachussetts (MIT), ele presidiu o Conselho de Assessores Econômicos no governo Bill Clinton, de 1995 a 1997, e foi vice-presidente sênior para Políticas de Desenvolvimento e economista chefe do Banco Mundial. Desde setembro, é um dos conselheiros do comitê que elabora políticas antiausteridade para o Partido Trabalhista do Reino Unido, atualmente na oposição.
O Espaço Público é apresentado pelos jornalistas Paulo Moreira Leite e Florestan Fernandes Júnior.
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