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Sim, existem diversos indicadores de eficácia e desempenho para laboratórios científicos, que variam dependendo do tipo e dos objetivos do laboratório (pesquisa ou análises clínicas).
Para Laboratórios de Pesquisa Científica
A eficácia na pesquisa é frequentemente medida por meio de métricas que avaliam o impacto e a produção científica. Os indicadores comuns incluem:
- Número de publicações: O volume de artigos publicados em revistas científicas.
- Fator de impacto: A média de citações que os artigos de uma determinada revista recebem, refletindo a importância e visibilidade do local onde a pesquisa é publicada.
- Citações: O número total de vezes que os trabalhos do laboratório são referenciados por outros pesquisadores, indicando o impacto e a influência da pesquisa.
- Índice H: Uma métrica que combina o número de publicações e o número de citações, buscando medir a produtividade e o impacto do pesquisador ou laboratório.
- Colaborações internacionais: A extensão das parcerias com instituições estrangeiras, o que pode indicar a relevância global da pesquisa.
- Captação de recursos: O sucesso na obtenção de financiamento competitivo de agências de fomento, refletindo a qualidade percebida e a viabilidade dos projetos.
- Formação de recursos humanos: O número de alunos de pós-graduação e pesquisadores formados pelo laboratório.
Plataformas como o InCites da Clarivate (baseado na Web of Science) são utilizadas para analisar esses indicadores de pesquisa.
Para Laboratórios Clínicos e de Análises
Em laboratórios clínicos, a eficácia está mais ligada à qualidade, confiabilidade, segurança e pontualidade dos serviços prestados aos pacientes. Os indicadores de desempenho (KPIs) podem incluir:
- Confiabilidade do resultado: Medidas de controle de qualidade para garantir a precisão dos exames.
- Tempo de resposta (TAT): A rapidez na conclusão e entrega dos resultados dos exames, o que impacta diretamente a satisfação do cliente e a agilidade do tratamento médico.
- Índice de reconferência/reclamação de clientes: A porcentagem de resultados que necessitam de verificação ou que geram reclamações.
- Gestão de amostras: Indicadores relacionados a erros na fase pré-analítica, como amostras inadequadas ou perdidas.
Existem programas específicos no Brasil, como o Programa de Indicadores Laboratoriais desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) em parceria com a Controllab, que permitem o benchmarking (comparação de desempenho) entre laboratórios usando indicadores padronizados.
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