Em uma cerimônia militar.
É conhecido pela postura nacionalista, e por projetos às vezes polêmicos, como o de redução de estrangeirismos na
língua portuguesa, e pela relatoria do projeto do novo
Código Florestal Brasileiro, transformado na Lei 12.651/2012. É autor, entre outras, da Lei que proíbe a instalação de bombas de auto-serviço nos postos de abastecimento de combustíveis (Lei 9956/2000), e da lei que declarou o dia 20 de novembro como data Nacional de Zumbi do Palmares (Lei 9125/1995).
Participa intensamente de debates na área de relações exteriores e defesa nacional, e foi membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, a qual presidiu em 2002. Aldo Rebelo não se candidatou a nenhum cargo nas eleições de 2014 e continuou à frente do Ministério do Esporte, conduzindo a pasta durante a realização da Copa do Mundo de futebol, ocorrida no Brasil naquele ano.
Elegeu-se deputado federal pela primeira vez, pelo PC do B, para o período 1991 a 1995, quando participou da Revisão Constitucional de 1993. Foi reeleito para as legislaturas de 1995 a 1999; 1999 a 2003; 2003 a 2007; 2007 a 2011 e 2011-2015. No pleito de 1990 obteve 29.554 votos e em 1994, 45.240 votos.
[3] Nas eleições de 1998 obteve 84.288 votos; em 2002, 134.241 votos; em 2006 conquistou 169.621 votos e em 2010 foram 132.109 votos.
[4]
Filho de José Figueiredo Lima, que era
vaqueiro na fazenda do ex-senador Teotônio Vilela, e de Maria Cila Rebelo Figueiredo. Seu interesse pela política começou quando estudava no Colégio Agrícola Floriano Peixoto, na
década de 1970. Militou na
Ação Popular (AP) contra a ditadura militar e em 1977 ingressou no
Partido Comunista do Brasil(PCdoB), à época ainda na clandestinidade. Em 1979, quando a
União Nacional dos Estudantes (UNE) foi reconstruída, Aldo foi eleito secretário-geral e da entidade, tornando-se seu presidente na gestão 1980-1981. Em 1982, lançou-se candidato a deputado federal pelo
PMDB paulista, já que o Partido Comunista do Brasil ainda estava na ilegalidade. Sua trajetória parlamentar iniciou-se em 1988, quando eleito vereador constituinte pela cidade de
São Paulo trabalhou na elaboração da Lei Orgânica do Município.
Nas eleições municipais de 2008, foi candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de
Marta Suplicy, que no primeiro turno obteve 2.088.329 de votos, ou 32,79% dos votos válidos contra 33,61% do primeiro colocado. No segundo turno foi derrotado para a coligação do prefeito Gilberto Kassab, do
Democratas, que teve 60,72% dos votos válidos.
[5]
Foto oficial de Ministro da Defesa.
Foi líder do PCdoB e líder do governo Lula. Em janeiro de 2004, licenciou-se do mandato de deputado e assumiu a Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República, responsável pelas relações institucionais entre os Poderes da República e os entes federativos, e pela articulação política do Palácio do Planalto com o Legislativo Federal.
Durante seus seis mandatos federais apresentou 225 proposições, sendo dois
[11] de seus projetos transformados em lei. Um de seus projetos de lei (PL) mais famosos é o da limitação de estrangeirismos na língua portuguesa.
Por causa do projeto contra estrangeirismos o então deputado entrou com processo contra
Millôr Fernandes por suas declarações de que a proposição seria "uma idioletice".
[12]
O então deputado também apresentou o projeto que instituía o Dia Nacional do saci-pererê (PL nº 2762/2003), na data de 31 de outubro visando substituir a importação cultural do "
Halloween".
[13]
Em abril de 2006, por meio do PL nº nº 4.679/2001, que ficou popularmente conhecido como o Pró-Mandioca, propunha tornar obrigatória a adição de 10% de raspa de mandioca na farinha de trigo destinada à fabricação do pão francês (ou pãozinho, pão de sal). A principal justificativa do projeto era, com tal determinação, melhorar a quantidade de nutrientes do pão e impulsionar a cadeia nacional de produção da
mandioca, produto do qual o Brasil é o maior produtor mundial. O projeto enfrentou forte resistência da indústria da
farinha de trigo e também dos padeiros, que em protesto passaram a exibir cartazes com fotos de Aldo Rebelo expressando a insatisfação com o projeto de lei do deputado, justamente no período de campanha eleitoral. Apesar dos obstáculos a proposta foi aprovada com algumas alterações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, e enviada à sanção presidencial em 19/09/2008, mas foi vetada integralmente pelo presidente Lula. O veto do presidente foi mantido em votação realizada em sessão do Congresso Nacional (Câmara e Senado) em 6/5/2009. Os apoiadores da proposição atribuíram o veto à pressão da indústria do trigo.
- “CBF-Nike – livro realizado com o deputado Sílvio Torres, em 2001;
- “Política de Defesa para o Século XXI”; e “Política Externa para o Século XXI”, ambos publicados em 2003. Os dois livros são a coletânea das palestras proferidas nos seminários sobre Defesa e Relações Externas, promovidos pelo ministro quando ocupava a Presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados;
- “Forças Armadas e Soberania Nacional”, a reedição da coletânea com novos artigos de sua autoria sobre o papel das Forças Armadas;
- “Reforma Tributária – Temas e Dilemas”, publicado, em 2008, com o professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Luís Antônio Paulino;
- “Palmeiras X Corinthians 1945 – O Jogo Vermelho”, publicado em 2009;
- “Raposa Serra do Sol: o índio e a questão nacional”, coletânea de artigos do ministro, publicada em 2010.[14]
Referências