quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ações kafkianas


Tarifa não é tudo - e os impostos e royalties?
Talvez pela falta do que fazer durante essas últimas décadas nosso povo diplomado em qualquer coisa partiu para o economês e teses de menor custo, simplesmente. Isso se refletiu na má qualidade de produtos e serviços, algo tão esdrúxulo quanto as redes aéreas em Curitiba e tenebroso, exemplificando, como os acidentes com ônibus na capital paranaense.
A histeria tarifária afastou todos da discussão que mais importante, a segurança, conforto e o bom atendimento ao usuário, enfim a relação entre custos e benefícios.
Vale tudo, desde técnicas modernas ao gosto de ONGs assustadas com teses Al Gore até o travamento de obras essenciais ao Brasil.
O planejamento técnico eficaz, de modo especial, está a sete palmos sob a terra.
Se alguma dúvida existia ela se materializou de forma dramática na Medida Provisória sobre a renovação das concessões do Setor Elétrico (As Incoerências da MP 579), onde vemos todos falando em tarifas, indenizações e impostos, esquecendo que nossas hidrelétricas mais antigas mereceriam uma reengenharia completa para que se respeitasse questões realmente importantes em torno do uso múltiplo das águas e da otimização energética, lembrando sempre que o Brasil mudou demais neste meio século que passamos, afetando profundamente as vazões e até a quantidade e tipo de chuvas que podemos ter.
O troco vem na discussão sobre os royalties do petróleo existente a milhares de metros de profundidade, debaixo de uma camada salina [ (A guerra federativa dos Royalties, 2012), (Dinheiro na mão é vendaval, 2012), (A necessidade dos royalties do pré-sal para a saúde, 2012), (ÁREA EXPLORATÓRIA DE PETRÓLEO NO PAÍS CAI 66% APÓS PRÉ-SAL)] a ser explorado em condições ainda questionáveis.
Pior ainda, o Governo Federal colocou o carro adiante dos bois. Mexeu na receita fiscal dos estados e municípios sem ter feito a inadiável Reforma Fiscal. Alega demandas de ??? Se os motivos são melhorar a competitividade e gerar empregos o Governo deveria, como anunciou, concluir obras em andamento e que sejam  realmente importantes.
Ninguém faz milagres, mais ainda quando temos um atraso colossal em nossa infraestrutura.
Tarifa não é tudo, mais ainda em instalações essenciais. Confiabilidade, qual o nível que as agências reguladoras determinam de concessionárias subordinadas à União? Sabem e podem dizer quanto? Estão em condições de fiscalizar, avaliar, medir etc.?
Vimos exigências descabidas e questões sérias desprezadas. Parecia, contudo, que agora iríamos melhorar. Jogaram, entretanto, uma coleção de loucuras que juntas estão revertendo resultados que poderiam ser bons.
Fogo amigo?
O julgamento dos envolvidos no Mensalão parece ter sugerido atos de anarquia. 2012 não foi o ano do fim do mundo, nosso povo, entretanto, pagou um preço alto com greves inoportunas nessa época de crise internacional.  Quem seria o responsável por tudo isso?
Na política o maquiavelismo é rotina. Lamentavelmente a maior vítima de tudo isso é principalmente o brasileiro do futuro próximo. Não estamos vendo a construção do Brasil que precisamos. Eles terão belíssimos estádios de futebol, e o resto, além de bondes e alguns arranjos urbanísticos?
Nossa Presidente abraçou a tese da redução do custo Brasil, ótimo! Decretos regulamentando melhor as leis existentes já fariam o que fosse necessário, principalmente se reduzissem a burocracia.
O pesadelo, contudo, é sentir na balbúrdia do Congresso Nacional que todos fogem à racionalidade. Para o Governo, que beleza a vitória do Corinthians...

Cascaes
16.12.2012

As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Celestino, S. (16 de 12 de 2012). A guerra federativa dos Royalties. Fonte: Bahia Notícias: http://www.bahianoticias.com.br/principal/samuel-celestino/2963-coluna-a-tarde-a-guerra-federativa-dos-royalties.html
L., M. A. (16 de 12 de 2012). A necessidade dos royalties do pré-sal para a saúde. Fonte: Luis Nassif Online: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-necessidade-dos-royalties-do-pre-sal-para-a-saude
Maia, S. (16 de 12 de 2012). Dinheiro na mão é vendaval. Fonte: CartaCapital: http://www.cartacapital.com.br/politica/dinheiro-na-mao-e-vendaval/
Reuters. (s.d.). ÁREA EXPLORATÓRIA DE PETRÓLEO NO PAÍS CAI 66% APÓS PRÉ-SAL. Fonte: Bahia Mercantil: http://www.bahiamercantil.com.br/?p=14003#&panel1-1

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

utilização da rede elétrica na universalização da banda larga, como quer o governo, não é uma tarefa fácil


Para: João Carlos Cascaes
Assunto: Banda larga na rede elétrica não deslancha

Banda larga na rede elétrica não deslancha


A utilização da rede elétrica na universalização da banda larga, como quer o governo, não é uma tarefa fácil, pelo menos não na urgência que se pretende. As tecnologias existentes e regulamentadas, como o PLC (Power Line Communication), por exemplo, têm fracassado nesse sentido. É o que prova o teste realizado pela Copel (Companhia Paranaense de Energia) por cerca de um ano no município de Santo Antonio da Platina, de levar a banda larga aos domicílios da cidade. A conclusão da empresa é de que o sistema não se aplica imediatamente no Brasil, diante das soluções de conexões existentes no mercado.
Segundo assessor da companhia, Júlio Malhados, a principal dificuldade é a fiação elétrica disponível nas residências, que está em condições precárias, reduzindo substancialmente a qualidade do serviço. “É o mesmo que andar em uma Ferrari numa rua esburacada”, comparou. Mas os problemas não param por ai. Foram observadas interferências no serviço com o uso de outros eletrodomésticos e problemas de transmissão de dados na linha de baixa tensão, que pode ser prejudicada pela simples existência de um transformador no circuito.
O professor Sidney Martini, pesquisador do tema na USP, aponta para outro problema: a segurança dos dados. “Como é uma rede externa, a captura desses dados por terceiros é perfeitamente possível”, sustenta. E há ainda a questão regulatória, que impede a captura de boa parte da receita desse serviço pelas elétricas. “Pela norma atual, 60% do apurado com o serviço de internet têm que ser aplicados na modicidade tarifária da energia, desestimulando investimentos nessa área”, dispara Marco Delgado, diretor da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica).
Para o presidente da Aptel (Associação Brasileira de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações), Pedro Jatobá, todas essas questões podem ser superadas. O gargalo no uso do PLC está na norma editada posteriormente pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que impede o uso concomitante do serviço de transmissão de dados para o público e para consumo interno. Ou seja, ela não pode usar o sistema de telecomunicações para automação da sua rede.
“Essa regulamentação surpreendente acabou matando a possibilidade do uso da tecnologia na banda larga e ainda exterminou a indústria de componentes para o sistema, que existia há quatro anos aqui”, ressalta Jatobá. Ele lembra que o Brasil é o único país na América Latina que tem a tecnologia regulamentada e homologada e não usa.
Após estudo realizado pela Aptel, junto com a Abradee, e atendendo a chamamento público da própria Aneel, a agência mostra sinais de que pode rever essa norma. “Mas já se passaram três anos e nada foi feito”, lamenta Jatobá.
Apesar dos entraves no fornecimento de banda larga ponta a ponta, as elétricas têm investido na modernização de suas redes,  transformando-as em verdadeiros backbones. A Copel, por exemplo, possui rede cobrindo todo o estado do Paraná, por meio de cabos OPGW (para-raios com fibras ópticas), que ela aluga para empresas de telecomunicações. Novamente, a questão regulatória funciona como ponto de desequilíbrio. A receita obtida com o compartilhamento da rede é praticamente repassada na totalidade para a modicidade tarifária. “Apenas 10% desses ganhos podem ser capturados pelas empresas”, diz Delgado.
Mas as empresas continuam investindo em redes OPGW porque são necessárias para a smart grid, redes inteligentes de baixa tensão que começam a se proliferar no país como forma de renovação do sistema elétrico. “A principal característica dessa nova rede é a interoperabilidade, que permite a gestão completa de todos os serviços prestados pelas elétricas, desde desligamento, religamento, controle de consumo até a entrada, na rede, da energia acumulada por pessoas que façam captação solar ou eólica, ou, ainda, o abastecimento de carros elétricos, dependendo do grau de automação alcançado”, disse Marco Delgado.
O diretor da Abradee informa que essas facilidades já são realidade nas redes de alta tensão e revolucionam a prestação do serviço. Com a smart grid, a automação irá atingir a quase 70 milhões de domicílios que possuem ligações elétricas no país e demandará investimentos da ordem de R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões – a depender do grau de sofisticação da automação que se quer alcançar- nos próximos 15 anos.
Fonte: Telesíntese

Polêmica em torno da MP 579, um péssimo exemplo de utilização de medidas de exceção

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Texto para discussão - ler com atenção




De: Adriano Benayon [mailto:abenayon.df@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 30 de novembro de 2012 09:20
Para: 'Eloy Teixeira Azeredo'
Assunto: artigo: Eleições

Tenho o prazer de enviar artigo.

                Cordialmente,

      Adriano Benayon *  13.11.2012

Eleições

EUA

Analistas qualificados dos EUA confirmaram o que sabemos: havia pouca diferença entre os dois candidatos à presidência. 
2. Mais de 90 milhões de eleitores não compareceram, e parcela importante dos que votaram preferiu Romney, mais radical que Obama, em militarismo e desprezo pelos direitos sociais dos estadunidenses e pelos direitos humanos dos povos massacrados pela política imperial.
3. Ambos estão a serviço da oligarquia financeira, que inclui o complexo industrial militar e as mega-empresas de energia (entre outras)  concentradoras de ganhos absurdos e destruidoras do meio-ambiente.
4. Como assinala Paul Craig Roberts,  Obama e Romney posicionam-se a favor do prosseguimento da política intervencionista dos EUA, notadamente no Oriente Médio, e da confrontação militar contra a Rússia e a China.
5. Nem o “democrata” nem o “republicano” questionam as leis e medidas, instituídas por Bush e pelo próprio Obama, que  significaram rasgar a Constituição dos EUA, ao suprimir as garantias do Estado de direito aos alvos da repressão política, estrangeiros e nacionais, inclusive as dezenas de milhões de estadunidenses vítimas da depressão econômica.
6. Essa é a “democracia” do país que emprega a força militar, bem como a corrupção, sob a direção dos serviços secretos, para intervir em todo o mundo a serviço da oligarquia predadora,  acusando os países visados  de não ter regime democrático e de desrespeitar os direitos humanos ou o meio-ambiente.
7. De modo semelhante, embora mais discreto, agem o Reino Unido,  outro líder do sistema imperial, e os coadjuvantes, membros da OTAN. Em todos, os bancos e as corporações transnacionais controlam o Estado.
8. Onze anos de guerras imperiais e políticas econômicas que tudo permitem aos grandes bancos e transferem para eles dezenas de trilhões de dólares, oneraram os EUA com fabulosos déficits orçamentários. Esses – lembra Roberts – resultam em hiperinflação e na perda de posição do dólar como divisa mundial.
9. Esse privilégio é altamente prejudicial para o  Mundo, e todos se beneficiariam com o fim dele. Os próprios EUA, privados do parasitismo, passariam a cuidar de sua infra-estrutura deteriorada e a investir mais produtivamente, em vez de exercerem pressões militares para coagir os países exportadores de petróleo a vendê-lo por dólares e fazer guerras destruidoras contra os que resistem a essa imposição.

Brasil

10.  Tivemos eleições municipais, nas quais  as qualidades de um candidato a prefeito e a nulidade ou perversidade de outro podem fazer diferença. Nas eleições à presidência da República, a probabilidade disso é praticamente inexistente, porque a importância da política federal leva o sistema de poder a afastar candidatos propensos a mudar as coisas.
11. Dilma é um pouco menos alinhada com o império que os políticos do PSDB. Entretanto, a continuação dela também implica que a situação do Brasil prossiga deteriorando-se.
12. O mesmo não se dá na Argentina, Equador e Venezuela, países nos quais os atuais mandatários têm dado passos na direção da autonomia nacional, enquanto as oposições são totalmente caudatárias do império.
13. O Brasil apresenta um dos maiores descompassos do mundo, entre o potencial e o que realiza, porquanto a política econômica é ditada por transnacionais estrangeiras e bancos. Não, pelos interesses nacionais.
14. O extraordinário potencial do País, notadamente a dotação de recursos naturais, fez com que as potências imperiais atuassem intensamente para inviabilizar o desenvolvimento econômico e social, além de promover a destruição da cultura e da educação.
15. Nos raros períodos em que o Brasil caminhou para o desenvolvimento, as potências imperiais, EUA à frente, desestabilizaram e derrubaram os governos, como os de Getúlio Vargas em 1945 e em 1954.
16. Vargas foi extremamente clarividente nas medidas econômicas e  chamou gente competentíssima para assessorá-lo. O prosseguimento de suas políticas teria levado o País ao progresso econômico e social. Além disso, conquistou grande apoio popular.
17. Entretanto, faltou-lhe força de vontade ou de percepção política, ao dar  espaço aos agentes de sua desestabilização, promovida pelas potências hegemônicas.
18. Ele se havia composto com os EUA no contexto da Segunda Guerra Mundial. Não havia como não autorizar as bases norte-americanas no Nordeste, que, do contrário, seria invadido, pois o País carecia de poderio militar, sequer de longe, comparável ao das potências.
19. Vargas cometeu o erro desnecessário de enviar tropas para combaterem na Itália, fazendo improvisar a Força Expedicionária, que lutou bravamente, mas subordinada a uma divisão dos EUA.
20. Envolvidos pela interessada “amizade” dos estadunidenses,  oficiais brasileiros adotaram a ideologia prevalecente nos EUA. Esses lideraram a facção militar atuante nos golpes de 1945, 1954 e 1964.
21. Acusado de ditador, Vargas tolerou, mais que devia, os abusos, inclusive ilegais, de opositores, ávidos de poder a qualquer custo, como Carlos Lacerda, grandemente difundidos pela mídia comprada por dinheiro externo.
22. Além disso, consciente da influência política e econômica dos interesses estrangeiros, pôs no governo, na tentativa de aplacá-los, gente que, como João Neves da Fontoura, contribuiu para desestabilizar o presidente.  Permitiu, ademais, que militares nacionalistas fossem alijados, em vez de neutralizar os partidários dos EUA.
23. As conquistas da Era Vargas começaram a ser destruídas, de 1946 a 1950, com Dutra na presidência. De novo, desde agosto de 1954, teve andamento, não mais interrompido,  o favorecimento às empresas transnacionais.
24. A calamitosa gestão de FHC (1995-2002) concluiu o processo de destruição da Era Vargas, com as escandalosas privatizações e a desestruturação do serviço público.
25. Antes, em 1985, Sarney, o primeiro presidente civil desde 1964, encontrou enormes dívidas externa e interna, cujos montantes haviam crescido absurdamente com a submissão do País às imposições dos banqueiros mundiais.
26. Além disso, quase todas as indústrias importantes já estavam sob controle das transnacionais, a nova classe dominante,  graças às doações e aos demais subsídios da política econômica.
27. Isso explica que o  poder econômico tenha tido êxito ao sabotar as medidas de Sarney favoráveis à população e que ele se rendesse,  entregando o ministério da Fazenda a um elemento da Federação dos Bancos.
28. Daí, favorecida por uma fraude no texto da Constituição de 1988, a sangria do serviço das dívidas aumentou assustadoramente. Em cima dela e da inflação, o descalabro acentuou-se sob Collor. Sobreveio o interregno inconclusivo de Itamar e a ruína cavada por FHC. Seguiram-se os petistas, conservadores do essencial das políticas desastrosas.
29. Ainda assim, a mídia entreguista quer a volta do PSDB, por ser mais radical. A mesma mídia que trabalhou para derrubar Getúlio Vargas, reforçada, desde 1968, pela VEJA.
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.




quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A inflação no Brasil e nossas contas externas



Os juros foram mantidos, para alegria indisfarçável de alguns comentaristas, especuladores e agiotas o Banco Central não baixou os juros.
De fato, faz tempo que o Brasil não tinha um processo inflacionário tão forte, apesar dos esforços do Governo Federal em segurar as centrais sindicais e demolir o Setor Elétrico.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Ganhamos projetos altamente inflacionários.
A lei que afrouxava os contratos de aluguel e a Copa do Mundo.
De repente muitos empresários e moradores viram seus orçamentos explodirem com aumentos de aluguel acima da média, fazer o quê? Transferir custos, parar de trabalhar como empresário ou mudar de lugar.
E a Copa do Mundo, a ser realizada em cidades que são referências de indicadores de inflação... Pior ainda, pagando as importações que a FIFA determina preparando as cidades para povos estrangeiros, não para os brasileiros. Até bonde estamos comprando. Que herança teremos.
Não é apenas isso que eleva a pressão inflacionária, pois a estiagem prolongada afetou seriamente os preços de alimentos que prioritariamente exportamos, precisamos de divisas...
O custo Brasil cresce à medida que seu sistema de transportes e armazenamentos atinge a saturação, mas gastaremos em luxos para gringo aplaudir.
As máfias continuam ilesas apesar das decisões do STF, vimos detalhes de um cenário que literalmente explora o Brasil e seu povo.
Vamos melhorar, felizmente.
Os erros de decisões do passado, ainda que existentes por força de leis e acadêmicos de economia, passarão e o fundamental é que o Governo Federal se conscientize de que a sequência de obras deve atender um plano estratégico a favor do Brasil. Sem lógica organizada os tiros saem no escuro, podendo causar estragos enormes.
Felizmente o Brasil é um país rico e grande, tão potencialmente poderoso que organizações internacionais fazem de tudo para travá-lo e silenciam quando, como acontece agora, a ausência da transposição do Rio São Francisco condena muita gente à fome, sede e miséria.
Atrapalham tudo, até esquecendo que a UHE Boa Esperança viabilizará talvez o maior parque de aerogeradores do mundo, que, para existir, precisa de algo exatamente com o formato dessa usina, se ela não for presa a produtores de alumínio.
Os banqueiros festejam, os juros se impõem. Será que necessários?
Está difícil de descobrir alguém que reúna todo o conhecimento e inteligência necessários e suficientes para decisões monetárias e econômicas. Nossa esperança é a tecnologia. Talvez algum computador que Walt Disney premonizou através do professor Pardal se materialize e tenhamos em poucas décadas um computador, software, sistemas de aquisição de dados, climatologia etc. que permitam previsões razoáveis em torno de preços, custos, dívidas, moeda etc.
A crise econômica em que a Humanidade mergulhou é uma demonstração cabal da nossa ignorância e da desonestidade de magnatas que deitam e rolam sobre nossa ignorância e incapacidade de enfrentá-los.
Cascaes
29.11.2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mundo estranho


Mundo estranho
Vendo a reação do “mercado” às notícias criadas pela MP 579, relativas à renovação das concessões do Setor Elétrico, ficamos pensando no que fazem tantos especialistas, analistas e políticos diante de questões que nos afetam profundamente. Desde 1988 esse cenário começava a ser desenhado, o que se fez desde então? Favores a candidatos acreditando que retribuiriam?
As explicações de nossa Presidente é que precisa tornar o Brasil competitivo, ótimo, muita coisa poderia estar em obras ou pronta se no tempo certo elas tivessem sido anunciadas, estudadas, bem projetadas e executadas.
A boa Engenharia morreu com a legislação existente (A formação do Engenheiro e ser Engenheiro).
Vimos que o Brasil vive sem planejamento estratégico, exceto para disputas eleitorais, aí valia até mensalões.
A precariedade do que denominam “planejamento” é algo assustador. As explicações são uma gracinha [ (PLANEJAMENTO ESCLARECE EDITORIAL DO JORNAL VALOR ECONÔMICO, 2012), (Custo da transposição do São Francisco quase dobrou, 2012), (Obras de transposição do Rio São Francisco estão atrasadas e ainda não chegaram no RN)] como ouvimos da Ministra de Planejamento dizendo que as obras da transposição do Rio São Francisco começaram sem Projeto Executivo, ou seja, sem detalhes, tantos quantos Sua. Excia. entende como mínimos e essenciais.
Acompanhando outros projetos o desespero é maior, afinal há décadas tiveram início ou, pelo menos, foram anunciados.
O Brasil precisa retomar a lógica do planejamento integrado, não apenas um café com leite, e assumir o ônus de enfrentar ONGs estrangeiras que sabem municiar a mídia com reportagens constrangedoras. Nossa legislação, natural em países velhos, atrapalha mais do que ajuda, pois nem estrutura temos para a aplicação de inúmeras e até contraditórias condicionantes nesse país continental.
O fundamental, estamos descobrindo nas explicações sobre a MP 579 (As Incoerências da MP 579), é viabilizar o Brasil. Precisamos de maior competitividade. Creio que até meu bisneto sabe disso. Preferimos concentrar esforços em lógicas de mercado financeiro e conveniências esportivas. As cidades desaparecem debaixo do transporte individual motorizado enquanto o Governo concentra incentivos em automóveis e assemelhados. E a nossa infraestrutura necessária, essência?
Para viabilizar a competitividade não basta implodir o Setor Elétrico, ao contrário, essa é uma bomba de tempo, usando até a Argentina como exemplo.
Tudo mostra que certas bancadas existem e são eficazes, outras tratam de resguardar o que têm para não perder mais, aceitando o silêncio ou a babação de sempre.
A dúvida é se o nosso país faz sentido dessa forma unificada em torno de Brasília. Impostos e mais liberdade para estados ou regiões, economizando senadores e deputados, talvez ajudasse mais. É inacreditável saber que até para fazer uma rodoviária para o transporte interestadual devemos ter autorização de uma agência em Brasília.
O Governo Federal seria excelente se se limitasse a questões realmente atinentes à sua existência (política monetária (?), defesa nacional, relações internacionais e talvez só). Vendo e ouvindo ministros sentimos calafrios imaginando que eles definirão o destino de nossos netos e bisnetos.
Será que uma reforma política e constitucional não seria um passo necessário, ainda que perigoso?
Cascaes
27.11.2012
Custo da transposição do São Francisco quase dobrou. (22 de 5 de 2012). Fonte: Cotidiano: http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/nordeste/noticia/2012/05/22/custo-da-transposicao-do-sao-francisco-quase-dobrou-344174.php
As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com.br/
Comunicação, A. d. (26 de 11 de 2012). PLANEJAMENTO ESCLARECE EDITORIAL DO JORNAL VALOR ECONÔMICO. Fonte: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: http://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p=not&cod=9124&cat=556&sec=29
RN, B. D. (s.d.). Obras de transposição do Rio São Francisco estão atrasadas e ainda não chegaram no RN. Fonte: Globo.tv: http://globotv.globo.com/inter-tv-rn/bom-dia-rn/v/obras-de-transposicao-do-rio-sao-francisco-estao-atrasadas-e-ainda-nao-chegaram-no-rn/2254788/


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Custo Sul do Brasil



Custo Sul do Brasil e o desprezo da federação pelos sulistas.
O nosso país é gigantesco. Oito e meio milhões de quilômetros quadrados não é pouco. Nesse quase continente alguns estados tiveram condições e capacidade de se desenvolverem, outros ficaram na fila esperando a vez. Resultado, por efeito de dogmas justos e injustos parece que algumas regiões devem ser contidas, enquanto outras fazem o que bem entendem.
O Sul do Brasil é uma região de ocupação tardia. Área de fronteiras belicosas e de clima selvagem, principalmente em Santa Catarina, conseguiu crescer graças a decisões dos tempos monárquicos, que viram a necessidade de ocupar um território ambicionado pelos vizinhos espanhóis e seus descendentes, trazendo imigrantes de regiões já desenvolvidas e trabalhadores aptos ao serviço duríssimo, que enfrentaram internados frequentemente em florestas semitropicais úmidas e com tribos indígenas belicosas (o que era justo , mas não entendido dessa forma na cultura da época).
As “entradas” e a expansão feita em desacordo ao Tratado de Tordesilhas agigantou o Brasil, criando, contudo, muita animosidade. Não foi sem razão que vivemos em clima de guerra e a invasão paraguaia no tempo de Solano Lopes aconteceu. O inverso também fez história, com a anexação frustrada da Província Cisplatina (Uruguai).
Se o Brasil formou uma mentalidade imperialista local, entre os estados a situação não foi diferente. Principalmente a partir da proclamação da República a política “café com leite” materializou uma fraternidade perversa às demais unidades.
Sentimos isso concretamente durante nossa vida político-administrativa e lendo avidamente notícias que mal apareciam por aqui. Histórias que nossos avós contavam ilustravam isso tudo, como a erradicação do café em Santa Catarina. Felizmente a internet veio, dando condições de descobrir o que lideranças paulistas, por exemplo, pensam da gente.
A entrada em operação do gasoduto Brasil-Bolívia e sua diminuta derivação para o sul, aproveitada pela Compagas e similares em outros estados, assustou indústrias que perceberam a perda de competitividade acima dos rios Itararé e Paranapanema. A duplicação da Régis Bittencourt patina pelo IBAMA sem pressa e nossos aeroportos ao sul são simplesmente regionais, impedindo a utilização à plena carga de grandes aeronaves. Navegação de cabotagem? Existe? Hidrovias e ferrovias operam precariamente e assim as rodovias existentes transformam-se em autênticos corredores da morte e gargalos econômicos.
Somos muito ingênuos, até a Lei Kandir é citada na Wikipédia como responsável por enormes perdas fiscais ao viabilizar a exportação de produtos que deveriam ser industrializados aqui, o sul do Brasil perdeu muito com ela.
A renovação das concessões das empresas de energia elétrica é outro rombo nas contas sulistas, algo feito sem critério adequado ao uso racional da energia, à segurança das usinas e ao uso múltiplo das águas, pode? Onde estão os nossos representantes no Governo Federal e no Congresso Nacional?
Se tudo fosse apenas isso, mas a União legisla sobre assuntos que não lhe competem. Um exemplo é a demolição visual de nossas cidades que ainda usam redes aéreas para distribuição de serviços de energia e comunicações, algo que no âmbito do Ministério das Telecomunicações é vergonhoso, pois tivemos gente nossa por lá.
O feriadão da Proclamação da República passou. Talvez no sul do Brasil fosse mais adequado que usássemos esses dias para lamentações do final da Monarquia, quando o sul do Brasil era visto com mais respeito. Aliás, as revoltas que aconteceram, apesar dos detalhes da decisão inaceitável (desprezando milhares de brasileiros que viviam ao longo do traçado do trecho dessa ferrovia) em torno da construção da Ferrovia Paraná - Santa Catarina, que gerou a Guerra do Contestado, mostraram bem o que sentíamos. A Revolução de 1930 foi algo natural, aproveitando uma brecha no rompimento do acordo leiteiro e o período militar um tempo em que os sulistas usaram para colocar alguns generais no comando do Brasil, tempo, entretanto, desperdiçado graças à ansiedade de muitos conterrâneos de arrumar um carguinho em empresas federais...
Em tempo, quem fez riqueza com o Brasil do jeito que está não quer mudanças.
Cascaes
23.11.2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Aprendendo a analisar e diminuir a letalidade e quantidade de acidentes de trânsito motorizado

o exemplo europeu que precisamos desenvolver para reduzir a extrema violência dos acidentes de trânsito no Brasil

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX%3A52003DC0311%3APT%3ANOT

O Empreiteiro

UMA EXCELENTE COLEÇÃO DE ARTIGOS TÉCNICOS EM


http://www.oempreiteiro.com.br/Materias.aspx 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Analisando Londres

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O crime das elites



Os noticiários mostram diariamente o que acontece entre o que chamam de criminosos, traficantes etc. é um padrão sanguinolento e significativo. Demonstra o fracasso de políticas sociais e econômicas, se existiram.
A crise econômica que se abateu sobre a Humanidade demonstrou os efeitos, mais uma vez, do excesso de poder que alguns personagens internacionais detêm. No Brasil vivemos uma fase de banalização dos crimes realizados pelos políticos. Bastava alguma aventura no passado para autorizar para o indivíduo ter o aplauso de seus comparsas.
Vimos a ponta da ponta dos icebergs que derivam há muito tempo pelos mares palacianos.
Temos situações bizarras que merecem auditorias pesadas, como, por exemplo, os juros bancários, cobrados com padrões de agiotagem até quando consignados em folha de pagamento. Quantos trilhões de reais nosso povo pagou a mais? Onde está esse dinheiro? Por quê só no atual governo descobriu-se que poderiam mudar esse cenário, atuando inclusive coercitivamente através de bancos estatais?
Faltou dinheiro para tudo, os aposentados que o digam. Corporações poderosas conquistaram benefícios enquanto o povo mais humilde passou a depender dos “bolsas esmolas”.
Nessa etapa final do julgamento do Mensalão e ainda no início das investigações sobre o escândalo “Carlinhos Cachoeira” sentimos que o Ministério Público Federal terá muito serviço pela frente.
O pior é que em alguns estados e municípios temos um espelho dessa situação. Sabemos de coisas horripilantes, mas os bandidos mais espertos não deixam rastos, matam.
Precisamos de um novo Brasil. Parece que os eleitores começam a sentir que existe a necessidade de mudar muita coisa, inclusive uma distribuição de poderes que transformou os partidos políticos em coisas amorfas e sem sentido.
Insistimos na tese da Democracia Direta, sem intermediários. Prefeitos, governadores e a própria Presidência da República poderiam depender de referendos constantes, avaliações de entidades de classe e... da internet.
O que nos assusta é a fragilidade de nossas instituições, degradadas pela falta de firmeza ética de seus líderes, com raras exceções capazes de enfrentar as tentações subterrâneas dos palácios.
O desgoverno é impressionante e as formas de cooptação usadas ao limite da tolerância de leis mal feitas. Por exemplo, quantos cargos de confiança têm o Brasil por município, estado e na União? O que fazem? Qual a justificativa desse gasto monumental a favor de cabos eleitorais, parentes e amigos?
O que aconteceu no STF é inacreditavelmente singular, exemplar e necessário.
O fundamental é que o Poder Judiciário e o aparato policial não pare aí. A partir desse momento de respeito ao povo, outros casos merecem ser julgados publicamente e analisados detalhadamente.
Por quê tantos inquéritos protegidos pela própria Justiça? Talvez aí devamos criar leis de transparência mais explícitas, pois se os mais fortes podem contratar grandes bancas de advocacia, o povo tem o direito de exigir informações que são essenciais ao respeito ao Brasil em sua totalidade.
Infelizmente tivemos episódios humilhantes e muitos aplaudiram o que aconteceu. Pensar dói e ser amigo do rei tem suas vantagens...

Cascaes
5.11.2012


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

Alstom apresenta soluções em trens regionais, VLTs e TAV na NT 2012




De: Paulo Ferraz [mailto:pscferraz@gmail.com]
Enviada em: domingo, 28 de outubro de 2012 20:33
Para: albn41@yahoo.com.br; chsaldanha@gmail.com; marciorausis@hotmail.com; Alvaro Borges dos Reis; Ana Carmen Oliveira; Antonio Borges dos Reis; Euclesio Manoel Finatti; Fernando Cortes; Helio Gilberto Amaral; João Carlos Cascaes; lintomass; Maria Lucia Almeida Furquim; Mauricio Ramos; Prof.Dr. Rui Fernando Pilotto; Rafael Mesquita; Ricardo Mesquita; bmalucelli@yahoo.com.br; eurico; Nicolau Waculicz
Assunto: Alstom apresenta soluções em trens regionais, VLTs e TAV na NT 2012

Alstom apresenta soluções em trens regionais, VLTs e TAV na NT 2012

KATIA SIQUEIRA NOTÍCIAS INFO & TI
E-mailImprimir

Entre os dias 6 e 8 de novembro, a Alstom participa da 15ª edição da Feira Negócios nos Trilhos, que reúne profissionais de todos os níveis das empresas operadoras, do Brasil e da América Latina, fabricantes de material ferroviário, empresas de logística e do governo, além de aprendizes de escolas técnicas, universidades e engenheiros. Na feira, a Alstom levará seus conhecimentos e exemplos de projetos sobre trens regionais, de alta velocidade e Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs), entre outras soluções.

O foco da empresa no evento é a promoção das soluções para o transporte ferroviário brasileiro, os diferenciais de seus equipamentos e as melhores alternativas para as cidades que farão alterações em seus sistemas de transporte visando aos projetos para receber os grandes eventos, como Copa e Olimpíadas, e o crescimento da população. Os visitantes terão a oportunidade de ver qual é a aplicação de cada uma dessas soluções e qual modelo traz o melhor retorno para cada necessidade.

A Alstom acredita que uma solução fundamental para o Brasil seja o trem regional. Com o crescimento das cidades fora dos grandes centros, é essencial que o País desenvolva uma solução de transporte independente dos aeroportos, mas que seja rápida e segura. Pensando nisso, a empresa estimula o uso dos trens regionais que além de trazerem uma solução eficiente para o transporte intermunicipal de passageiros, configuram-se em uma oportunidade de incremento da economia nacional e aumento da geração de empregos.

Nas cidades, a solução fica por conta dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). O modelo Citadis é uma solução moderna e sustentável, pois tem capacidade de transportar um volume de passageiros equivalente a 50 carros ou três ônibus. O modelo da Alstom tem um gasto de energia, por passageiro, 75% menor do que um ônibus elétrico e emite um quarto do ruído do tráfego de veículos.

Além disso, a Alstom como fabricante do trem mais rápido do mundo ainda reforça seu interesse no projeto do trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro, que representa uma grande oportunidade de negócios e crescimento. "O projeto trará uma importante resposta a uma demanda já existente. A Alstom acompanha o andamento dessas discussões como fornecedora de soluções completas (material rodante e sistemas). Um ponto importante de discussão neste momento é que essas soluções venham acompanhadas do incentivo à indústria nacional”, afirma Marco Contin, diretor do setor Transporte da Alstom Brasil.

Sobre a Alstom: A Alstom é líder mundial em infraestrutura para geração e transmissão de energia e transporte ferroviário, e está na vanguarda de tecnologias inovadoras que respeitam o meio ambiente. A Alstom constrói o trem mais rápido e o metrô automatizado de maior capacidade do mundo, fornece soluções de usinas integradas turnkey e serviços associados para uma ampla gama de fontes de energia, incluindo hidrelétrica, nuclear, a gás, carvão e eólica, e oferece várias soluções para transmissão de energia, com foco em redes inteligentes. O Grupo tem 92.000 funcionários em mais de 100 países. O Grupo registrou vendas de €20 bilhões e recebeu aproximadamente €22 bilhões em pedidos em 2011/12.

Sobre o 1º Congresso Metroferroviário Brasileiro: O Congresso é promovido pelas principais entidades do setor: Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e organizado pela CK Eventos.

Sobre a Feira Negócios nos Trilhos (NT 2012): Realizada pela UBM Brazil, a 15ª edição da Feira Negócios nos Trilhos obteve um crescimento de 8% neste ano, com 100% da área disponível para exposição comercializada. A edição 2012 deve receber mais de 7.500 visitantes e 180 expositores. Considerado o maior encontro do setor de transporte metroferroviário da América Latina, a Feira Negócios nos Trilhos, que faz parte do portfólio de eventos de transportes da UBM Brazil - é conhecida por reunir as principais empresas da cadeia produtiva, operadoras de carga e passageiros, fornecedores do Brasil e exterior e principalmente, por ser palco de lançamentos das grandes novidades desenvolvidas pelo setor metroferroviário.

Sobre a UBM Brazil: No Brasil desde 1994, sendo a primeira multinacional a entrar no mercado brasileiro de Feiras, a UBM Brazil é uma das 50 subsidiárias da UBM Internacional, empresa líder global em mídia de negócios com sede em Londres. Nos mais de 30 países onde atua, a UBM constrói relacionamentos duradouros e oferece eventos que alavancam e fomentam o desenvolvimento da indústria local em âmbito global.

Serviço: 

15ª Feira Negócios nos Trilhos (NT 2012)
Data: 06 a 08 de novembro de 2012 
Data: 6 de novembro das 13h45 às 17h30
Data: 7 e 8 de novembro das 9 horas às 17 horas
Local: Pavilhão Vermelho - Expo Center Norte 
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo – SP

Obs: Proibida entrada de menores de 18 anos, mesmo que acompanhados. Mais informações sobre a 15ª Feira Negócios nos Trilhos e Congresso poderão ser obtidas acessando: www.ntexpo.com.br 

domingo, 14 de outubro de 2012

Aeroporto de Londres

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A depressão mundial e o Brasil



De: Adriano Benayon [mailto:abenayon.df@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 26 de setembro de 2012 06:58
Para: 'giovanni sbrocca'
Assunto: artigo: A depressão mundial e o Brasil

     
A depressão mundial e o Brasil
Adriano Benayon * - 24.09.2012
Desta vez, abordemos trágicos aniversários no âmbito mundial,  começando por agosto de 1979, quando Paul Volcker foi nomeado presidente do Federal Reserve dos EUA – FED, a instituição privada dos bancos da oligarquia, que exerce o poder, como banco central.
2. Logo em outubro, a taxa de juros (prime rate) nos EUA foi dobrada para acima de 20% aa. Assim, acelerou-se a crise da dívida latino-americana, eclodida em 1982, levando o Brasil, até hoje,  a pagar juros e amortizações, em montantes insuportáveis. Ademais, a dívida serviu de pretexto para privatizar de graça inestimáveis patrimônios das estatais e do Estado.
3. A recessão nos EUA fez o rendimento familiar médio de 1981 a 1983 ser o mais baixo dos anos 60 até o presente.
4. Vendo-se desimpedida com a dissolução da União Soviética, a oligarquia anglo-americana -  cujas agressões militares não cessam -  empreendeu, desde agosto de 1990, com aliados e satélites da OTAN, a devastação do Iraque” a bombas de urânio.
5. Para a queda da União Soviética muito contribuiu a Al Qaeda, organização terrorista islâmica patrocinada pelos EUA através do serviço secreto paquistanês.
6.  Em 11 de setembro de 2001,  atribuíram à Al Qaeda  ter destruído as Torres Gêmeas em Nova York, na realidade implodidas por serviços do governo estadunidense, a fim de, entre outros objetivos, justificar nova sequência de intervenções armadas no Oriente Médio, visando controlar mais petróleo e assegurar a sobrevida do dólar como divisa internacional.
7. De fato, o inflacionado dólar depende de serem liquidadas nessa moeda as importações de petróleo, a principal mercadoria do comércio mundial. Mas qual é a  relação da escalada militar com a depressão que assola EUA, Europa, Japão e outros?
8. O eminente Paul C. Roberts, no artigo “Revolução vinda de cima”, de 12.09.2012, mostra que os povos foram reduzidos à servidão e resume: “a maioria dos americanos não pode pagar por guerras de muitos trilhões de dólares durante 11 anos, cobrir trilhões de dólares de apostas de cassino, praticadas em Wall Street, ter seus empregos de classe média exportados pelas transnacionais (corporations), e ainda esperar renda mais alta.”
9. A depressão econômica é a única coisa que poderia ter resultado da concentração de renda, fomentada pelos governos, ao permitirem tudo aos banqueiros, financeirizando a economia e facilitando a movimentação dos capitais inclusive para os paraísos fiscais, além de reduzir os impostos das transnacionais e dos super-ricos.
10. Daí outro aniversário (setembro de 2008), o da falência do banco de investimento Lehman Brothers, marco do colapso financeiro em curso.
11. O notável economista Michael Hudson (entrevista a K. Fitzgerald, em 17.09.2012) aponta: “O que se tem na Europa e em outros países neoliberais é loucura, encolhimento econômico, emigração, vida mais curta, taxas decrescentes de formação de famílias, taxas crescentes de doenças e de suicídios. Esse é o plano neoliberal de Chicago chamado ‘mercados livres’ ”.
12. A análise de Hudson ajuda a verificar que, estando a grande maioria dos cidadãos em declínio econômico e endividada, os trilhões de dólares que o FED injeta nos bancos de nada servem para dinamizar a economia, pois a procura dos consumidores é decrescente e falta demanda para investimentos produtivos.
13. Como lembra Hudson, criar crédito implica criar dívidas, e as dívidas são o problema: “Criando ainda mais dívidas não se resolve o problema da deflação decorrente das dívidas, nem a bolha da economia.” Mais: “Os bancos não dão empréstimos para construir fábricas e empregar gente, mas sim a piratas corporativos para comprar empresas, demitir trabalhadores, contratar não-sindicalizados e no exterior, e fazer encolher a economia.”
14. Os banqueiros e seus grandes clientes aplicam os trilhões de capital, recebido do FED a juros quase zero, em títulos do Tesouro dos EUA, ganhando juros, e no exterior, por exemplo, Brasil, a juros de dois dígitos, e na Europa endividada, a taxas crescentes.
15. Eis, nas palavras de Hudson, a atitude dos banqueiros: “Quando os países ficam quebrados pelo encolhimento de suas economias, nós lhe dizemos: ‘privatizem suas propriedades, seu subsolo, os recursos naturais, privatizem seus sistemas telefônicos etc.; vendam-nos tudo, para que criemos monopólios e peguemos o dinheiro para nós mesmos.’ ...Por isso não queremos que vocês façam o que fazem os países civilizados: criar seu próprio dinheiro e administrar déficits governamentais.”
16. Vê-se, pois, que o desastre promovido, de há muito, no Brasil  ganha  corpo nos EUA, especialmente em Estados, cidades e condados, bem como na maioria dos países europeus.
17. A maioria dos economistas julga que haverá queda significativa também na China. Entretanto, os dirigentes chineses estão reorientando a economia para o mercado interno e elevarão ainda mais os padrões de vida locais, pondo-se a salvo dos efeitos da crise mundial.
18. Procedem assim, porque não são controlados por banqueiros privados nem pela oligarquia ocidental. Por isso, trabalham na estrutura econômica. Não são crentes das políticas macroeconômicas keynesianas.
19. Essas panaceias do Ocidente são impotentes para debelar a depressão, porque o sistema de poder quer reforçar a tendência estrutural de maior concentração, o mesmo fator que determinou a intratável questão das dívidas.
20. Nos EUA, premidos pela profundidade da depressão, o FED, mais uma vez (setembro de 2012), recorre à expansão monetária. Vai resgatar de títulos do Tesouro e títulos hipotecários, estes no montante de US$ 40 bilhões por mês (Que mensalão!).
21. Assim, sobem as cotações das ações na Bolsa de Nova York e alimenta-se a procura especulativa por commodities, mas tudo isso está fadado a ruir abruptamente,  logo que a depressão não possa ser mais camuflada.
Efeitos para o Brasil
22. O modelo dependente, através do qual as transnacionais se apoderaram da economia, causou deterioração estrutural. De sobra, deixa o país endividado (a dívida interna, em boa parte, está nas mãos de estrangeiros) e no limiar da crise nas contas externas.
23. Essa se aproxima com o esmorecer da procura mundial e da valorização dos minérios, processados ou não, o que eleva o insustentável déficit nas transações correntes com o exterior.
24. A crise no Brasil tende a inverter o fluxo de investimentos estrangeiros, os quais têm equilibrado o balanço de pagamentos, de modo nada salutar. Fator adicional de desequilíbrio é o aumento das taxas de juros das dívidas interna e externa, cujos montantes somam cerca de US$ 2 trilhões.
25. A atual política de investimentos, através de parcerias público-privadas e de financiamentos do BNDEs está criando elefantes brancos, cuja produção, uma  vez concretizada, tende a causar prejuízos ao erário público, porquanto encontrará estagnados o  mercado interno e a procura externa.
26. Não há, portanto, saída viável para o Brasil sem confrontação com as entidades predadoras conhecidas como “comunidade financeira internacional”, não só envolvendo auditoria da dívida e a supressão da indevida,  mas também intervenção estatal na estrutura produtiva para acabar com a concentração em mãos de carteis transnacionais.
27. Esse indispensável curso de ação, embora doloroso nos estágios iniciais, resultaria em ganhos inestimáveis, inclusive porque não haveria maneira de levá-lo adiante sem gerar tecnologia nacional para produzir os bens de capitais e os insumos necessários ao reerguimento da economia.
28. De fato, mesmo excluindo retaliações dos países imperiais, o Brasil estará, de qualquer modo, impossibilitado de importar esses bens, em face do que apontei nos parágrafos 22 a 24.
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor de Globalização versus Desenvolvimento.


domingo, 16 de setembro de 2012

FATOS POLITICOS RECENTES


API - Associação Paranaense de Imprensa

em conjunto com

Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia

e o

Núcleo de Estudos Brasileiros do Paraná


FATOS POLITICOS RECENTES
(e Análise da Conjuntura)
Até 14 de Setembro de 2012

SUMARIO
Cortando Gorduras =/= Menos Burocracia =/=Paraná Retomando =/= Aportes Federais =/= Técnico e Política =/= Miscelâneas


1. CORTANDO GORDURAS

OS FATOS
O modesto crescimento do PIB no segundo trimestre do ano, de 0,5%, mais a continuidade da crise econômica global, acelerou os planos do governo federal para a busca de soluções capazes de evitar dano maior ao Brasil. Além da redução de tributos e concessão de estímulos financeiros para setores mais expostos – indústria, principalmente – Brasília acaba de anunciar uma rodada de corte de taxas que incidem sobre a conta de eletricidade. De implantação gradual, a medida deverá reduzir em até 20% a conta de energia para consumidores industriais e até 16% para os residenciais.

ANÁLISE (I)
De fato, quando chegam os anos de “vacas magras” é que se descobre onde cortar “gorduras” que perduraram no período de fartura. Assim, descobriu-se que numa conta de luz residencial o que menos se paga é o custo da geração, transmissão e distribuição da energia: 48%. O principal, 52% vai para cobrir tributos e taxas extravagantes – penduricalhos – tais como “Conta de Consumo de Combustíveis”, “Reserva Global de Reversão”, “Conta de Desenvolvimento Energético”; esta última em duplicidade com uma tal  conta de “Pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética” – mais taxas de operação do sistema unificado e de fiscalização, etc.

ANÁLISE (II)
O corte desses encargos extravagantes vem sendo reclamado pelas entidades empresariais para dar mais capacidade de competição à indústria brasileira, para quem não se justifica que a energia nacional – de fonte basicamente hídrica – custar o dobro dos valores médios de outros países, nossos competidores no mercado internacional. Afinal, se o programa “Luz para todos” que subsidia a instalação de energia em zonas remotas é relevante para a sociedade, seu custo deve ser financiado via orçamento geral, como em nações organizadas e não pelo consumidor urbano. A redução real ainda é pequena, 7%, mas trata-se de um primeiro passo promissor. A reação, do mercado financeiro, decorreu da forma “heterodoxa” como o plano foi lançado.

2. MENOS BUROCRACIA

A propósito, governo e sociedade estão em busca de alternativas para redução do “custo Brasil” – problema angustiante agora que o mundo está em recessão. Que tal uma sugestão simples, e por isso mesmo, oportuna: buscar um sucessor do ministro Hélio Beltrão, da Desburocratização, para cortar excessos da burocracia, tanto na área privada como no setor público; erva daninha que voltou a contaminar o país desde o falecimento daquele homem público exemplar – aliás, de família paranaense. Um programa desses agregaria facilmente de 1 a 2% ao PIB, alavancando a retomada do Brasil.

3. PARANÁ RETOMANDO

OS FATOS
O Paraná poderá crescer o dobro do Brasil em 2012, cerca de 3% no ano – anuncia o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Essa previsão se baseia na recuperação das safras e alavancagem do agronegócio, beneficiada pela exportação de “commodities” oriundas do campo; mais investimentos em novos empreendimentos industriais atraídos sob os programas de estimulo lançados pelo Governo Estadual. Ainda, para o futuro imediato estão previstos investimentos públicos suportados por linhas em negociação com o Banco Mundial, BID e outras agencias multilaterais que deverão vitaminar a expansão.

ANÁLISE
Mesmo assim o Estado ainda não retomou sua participação relativa no Produto Interno Bruto, que caiu de um máximo de 6,44% em 2002 para um piso de 5,77% em 2006 e vem se recuperando para fechar este ano com 6,2%. Ao explicar a queda o presidente do IPARDES, Gilmar Mendes Lourenço, foi diplomático: ela teria se devido “a quebras de safra e média de crescimento abaixo da régua nacional”. Na realidade, no ciclo governamental anterior, além dos fatores naturais, houve direcionamento das políticas públicas para o aspecto social em desfavor da ênfase no crescimento (atração de empreendimentos, financiamentos multilaterais para obras, etc).

4. APORTES FEDERAIS

OS FATOS
No aspecto das relações Estado/União o Paraná continuará sob a perspectiva de recursos modestos, segundo a proposta de lei orçamentária anual enviada pelo Governo Federal ao Congresso. A justificativa apresentada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, se vincula ao item anterior: o Paraná não ofereceu projetos capazes de fomentar aplicações federais em obras de infraestrutura. Doutro lado, o governador Beto Richa está pedindo audiência formal à presidente da República para apresentar suas propostas de dinamização desses repasses.

ANÁLISE
De fato, o ciclo administrativo anterior no Estado foi magro na elaboração e gestão de tais projetos de escala. Mas os paranaenses aguardam da União um relacionamento republicano de alto nível, que tangencie aspectos político-partidários para focar no interesse público comum, destravando a aceitação e implementação de projetos de envergadura para o Paraná. Nessa linha, além do Executivo federal, cabe observação sobre a postura do Tribunal de Contas da União, que censurou a oferta de estudos e projetos dos estados-membros e de entidades empresariais como Federações de Indústria para a execução de obras federais. O viés desse órgão de controle é que tais estudos doados conteriam defeitos encarecedores dos trabalhos, sugerindo restrição: só projetos elaborados diretamente pela União deveriam ser executados. Nesse diapasão o país travaria de vez, conhecida a realidade dos órgãos executores X reguladores no país. Além do viés centralizante que, no limite, anula o princípio da federação.

5. TÉCNICO E POLÍTICA

OS FATOS
Dois fatos polarizaram a atenção na semana: a indicação do ministro Teori Zavascki, do Superior Tribunal de Justiça para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal guardou perfil técnico: o indicado é um profissional da carreira jurídica, tendo servido anteriormente como advogado do Banco do Brasil, Tribunal Regional Federal da 4ª Região (com jurisdição no Paraná, onde esteve para inaugurar o fórum da Justiça Federal), antes de chegar ao STJ. Já para o Ministério da Cultura a governante inclinou-se pelo perfil político, ao escolher a senadora Marta Suplicy.

ANÁLISE
Marta precisará de toda habilidade adquirida no curso de sua carreira política (prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, senadora e vice-presidente do Senado) para gerir a Pasta da Cultura, cuja natureza complexa – para não dizer, complicada – desafia os titulares do cargo. Tanto que a ministra anterior, Ana de Holanda, passou todo o seu período apagando incêndios ou criando polêmicas – entre eles a abordagem da política de direitos autorais. Já quanto ao Supremo, embora dificilmente o novo titular seja empossado a tempo de tomar parte no julgamento do “Mensalão”, a previsão é que o processo seja finalizado até outubro.

MISCELÂNEAS (I)

O Banco Central Europeu ganhou carta branca da Corte alemã de justiça para aplicar seu plano de resgate dos países endividados do bloco =/= Na Venezuela o presidente Hugo Chavez relativiza a clausula democrática, estimulando arruaças contra o candidato rival. Padrão igualmente preocupante se repete na Argentina, onde o governo usou o fisco para intimidar a imprensa independente =/= Evidências de que ainda não superamos o caudilhismo latino-americano =/= Pior foi a reação de grupos radicais islâmicos a um filme produzido nos Estados Unidos, assassinando um embaixador na Líbia (Christopher Stevens) e atacando alvos diplomáticos.


MISCELÂNEAS (II)
Num degrau acima em civilidade democrática, mas igualmente afetando a liturgia do cargo, aqui a presidente Dilma usou a mensagem pela Semana da Pátria para abordar temas de interesse partidário. =/= Valter Bianchini, ex-secretario paranaense de Agricultura, volta a ocupar a Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário =/= Eleições municipais: em São Paulo, José Serra (PSDB) recua e Fernando Haddad (PT) pode disputar o segundo turno com Celso Russomanno. Em Belo Horizonte e Recife o PSB desponta como terceira via política.

MISCELÂNEAS (III)
A semana marcou a perda do engenheiro Ivo Arzua, que como prefeito de Curitiba e ministro da Agricultura, manteve perfil ético na vida pública. Um “varão de Plutarco” que honrou o Paraná =/= Próxima safra promete recorde, mas hoje a turbulência dos mercados (seca nos Estados Unidos, etc) atiça a inflação.

Rafael de Lala,
                                   Presidente da API, pela Coordenação da
                                   Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia
                                   e Núcleo de Estudos Brasileiros do Paraná



Contato: (41) 3026-0660 / 3408-4531/ 9167-9233 (Magda) - api1934@gmail.com
Rua Nicarágua, 1079 – Bacacheri – Curitiba/PR