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sábado, 29 de dezembro de 2012
Táxis - ponderações importantes - Gazeta do Povo
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22:52
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Cuidados com a Eletricidade e mudanças de normas técnicas
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07:01
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
O risco de racionamento de energia elétrica no Brasil
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09:40
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Ações kafkianas
Tarifa não é tudo - e os impostos e royalties?
Talvez pela falta do que fazer durante essas últimas décadas
nosso povo diplomado em qualquer coisa partiu para o economês e teses de menor
custo, simplesmente. Isso se refletiu na má qualidade de produtos e serviços,
algo tão esdrúxulo quanto as redes aéreas em Curitiba e tenebroso,
exemplificando, como os acidentes com ônibus na capital paranaense.
A histeria tarifária afastou todos da discussão que mais importante,
a segurança, conforto e o bom atendimento ao usuário, enfim a relação entre
custos e benefícios.
Vale tudo, desde técnicas modernas ao gosto de ONGs
assustadas com teses Al Gore até o travamento de obras essenciais ao Brasil.
O planejamento técnico eficaz, de modo especial, está a sete
palmos sob a terra.
Se alguma dúvida existia ela se materializou de forma
dramática na Medida Provisória sobre a renovação das concessões do Setor
Elétrico (As
Incoerências da MP 579) , onde vemos todos falando em tarifas,
indenizações e impostos, esquecendo que nossas hidrelétricas mais antigas
mereceriam uma reengenharia completa para que se respeitasse questões realmente
importantes em torno do uso múltiplo das águas e da otimização energética,
lembrando sempre que o Brasil mudou demais neste meio século que passamos,
afetando profundamente as vazões e até a quantidade e tipo de chuvas que
podemos ter.
O troco vem na discussão sobre os royalties do petróleo
existente a milhares de metros de profundidade, debaixo de uma camada salina [ (A guerra
federativa dos Royalties, 2012) , (Dinheiro na mão é vendaval, 2012) , (A necessidade dos royalties do pré-sal para a saúde, 2012) , (ÁREA
EXPLORATÓRIA DE PETRÓLEO NO PAÍS CAI 66% APÓS PRÉ-SAL) ] a ser explorado em
condições ainda questionáveis.
Pior ainda, o Governo Federal colocou o carro adiante dos
bois. Mexeu na receita fiscal dos estados e municípios sem ter feito a
inadiável Reforma Fiscal. Alega demandas de ??? Se os motivos são melhorar a
competitividade e gerar empregos o Governo deveria, como anunciou, concluir
obras em andamento e que sejam realmente
importantes.
Ninguém faz milagres, mais ainda quando temos um atraso
colossal em nossa infraestrutura.
Tarifa não é tudo, mais ainda em instalações essenciais.
Confiabilidade, qual o nível que as agências reguladoras determinam de
concessionárias subordinadas à União? Sabem e podem dizer quanto? Estão em
condições de fiscalizar, avaliar, medir etc.?
Vimos exigências descabidas e questões sérias desprezadas.
Parecia, contudo, que agora iríamos melhorar. Jogaram, entretanto, uma coleção
de loucuras que juntas estão revertendo resultados que poderiam ser bons.
Fogo amigo?
O julgamento dos envolvidos no Mensalão parece ter sugerido
atos de anarquia. 2012 não foi o ano do fim do mundo, nosso povo, entretanto,
pagou um preço alto com greves inoportunas nessa época de crise internacional. Quem seria o responsável por tudo isso?
Na política o maquiavelismo é rotina. Lamentavelmente a
maior vítima de tudo isso é principalmente o brasileiro do futuro próximo. Não
estamos vendo a construção do Brasil que precisamos. Eles terão belíssimos
estádios de futebol, e o resto, além de bondes e alguns arranjos urbanísticos?
Nossa Presidente abraçou a tese da redução do custo Brasil,
ótimo! Decretos regulamentando melhor as leis existentes já fariam o que fosse
necessário, principalmente se reduzissem a burocracia.
O pesadelo, contudo, é sentir na balbúrdia do Congresso Nacional
que todos fogem à racionalidade. Para o Governo, que beleza a vitória do
Corinthians...
Cascaes
16.12.2012
As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Celestino, S. (16 de 12 de 2012). A guerra
federativa dos Royalties. Fonte: Bahia Notícias:
http://www.bahianoticias.com.br/principal/samuel-celestino/2963-coluna-a-tarde-a-guerra-federativa-dos-royalties.html
L., M. A. (16 de 12 de 2012). A necessidade dos
royalties do pré-sal para a saúde. Fonte: Luis Nassif Online:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-necessidade-dos-royalties-do-pre-sal-para-a-saude
Maia, S. (16 de 12 de 2012). Dinheiro na mão é
vendaval. Fonte: CartaCapital:
http://www.cartacapital.com.br/politica/dinheiro-na-mao-e-vendaval/
Reuters. (s.d.). ÁREA EXPLORATÓRIA DE PETRÓLEO NO
PAÍS CAI 66% APÓS PRÉ-SAL. Fonte: Bahia Mercantil:
http://www.bahiamercantil.com.br/?p=14003#&panel1-1
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14:46
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Inacreditável como a burocracia e repartições públicas criam dificuldades na realização de obras essenciais
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05:03
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012
utilização da rede elétrica na universalização da banda larga, como quer o governo, não é uma tarefa fácil
Para: João Carlos Cascaes
Assunto: Banda larga na rede elétrica não deslancha
Assunto: Banda larga na rede elétrica não deslancha
Banda larga na rede
elétrica não deslancha
A utilização da rede elétrica na universalização da banda larga, como quer o governo, não é uma tarefa fácil, pelo menos não na urgência que se pretende. As tecnologias existentes e regulamentadas, como o PLC (Power Line Communication), por exemplo, têm fracassado nesse sentido. É o que prova o teste realizado pela Copel (Companhia Paranaense de Energia) por cerca de um ano no município de Santo Antonio da Platina, de levar a banda larga aos domicílios da cidade. A conclusão da empresa é de que o sistema não se aplica imediatamente no Brasil, diante das soluções de conexões existentes no mercado.
Segundo assessor da companhia, Júlio Malhados, a
principal dificuldade é a fiação elétrica disponível nas residências, que está
em condições precárias, reduzindo substancialmente a qualidade do serviço. “É o
mesmo que andar em uma Ferrari numa rua esburacada”, comparou. Mas os problemas
não param por ai. Foram observadas interferências no serviço com o uso de
outros eletrodomésticos e problemas de transmissão de dados na linha de baixa
tensão, que pode ser prejudicada pela simples existência de um transformador no
circuito.
O professor Sidney Martini, pesquisador do tema na
USP, aponta para outro problema: a segurança dos dados. “Como é uma rede
externa, a captura desses dados por terceiros é perfeitamente possível”,
sustenta. E há ainda a questão regulatória, que impede a captura de boa parte
da receita desse serviço pelas elétricas. “Pela norma atual, 60% do apurado com
o serviço de internet têm que ser aplicados na modicidade tarifária da energia,
desestimulando investimentos nessa área”, dispara Marco Delgado, diretor da
Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica).
Para o presidente da Aptel (Associação Brasileira de
Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de
Telecomunicações), Pedro Jatobá, todas essas questões podem ser superadas. O
gargalo no uso do PLC está na norma editada posteriormente pela Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica), que impede o uso concomitante do serviço de
transmissão de dados para o público e para consumo interno. Ou seja, ela não
pode usar o sistema de telecomunicações para automação da sua rede.
“Essa regulamentação surpreendente acabou matando a
possibilidade do uso da tecnologia na banda larga e ainda exterminou a
indústria de componentes para o sistema, que existia há quatro anos aqui”,
ressalta Jatobá. Ele lembra que o Brasil é o único país na América Latina que
tem a tecnologia regulamentada e homologada e não usa.
Após estudo realizado pela Aptel, junto com a Abradee,
e atendendo a chamamento público da própria Aneel, a agência mostra sinais de
que pode rever essa norma. “Mas já se passaram três anos e nada foi feito”,
lamenta Jatobá.
Apesar dos entraves no fornecimento de banda larga
ponta a ponta, as elétricas têm investido na modernização de suas redes,
transformando-as em verdadeiros backbones. A Copel, por exemplo, possui rede
cobrindo todo o estado do Paraná, por meio de cabos OPGW (para-raios com fibras
ópticas), que ela aluga para empresas de telecomunicações. Novamente, a questão
regulatória funciona como ponto de desequilíbrio. A receita obtida com o
compartilhamento da rede é praticamente repassada na totalidade para a
modicidade tarifária. “Apenas 10% desses ganhos podem ser capturados pelas
empresas”, diz Delgado.
Mas as empresas continuam investindo em redes OPGW
porque são necessárias para a smart grid, redes inteligentes de baixa tensão
que começam a se proliferar no país como forma de renovação do sistema
elétrico. “A principal característica dessa nova rede é a interoperabilidade,
que permite a gestão completa de todos os serviços prestados pelas elétricas,
desde desligamento, religamento, controle de consumo até a entrada, na rede, da
energia acumulada por pessoas que façam captação solar ou eólica, ou, ainda, o
abastecimento de carros elétricos, dependendo do grau de automação alcançado”,
disse Marco Delgado.
O diretor da Abradee informa que essas facilidades já
são realidade nas redes de alta tensão e revolucionam a prestação do serviço.
Com a smart grid, a automação irá atingir a quase 70 milhões de domicílios que
possuem ligações elétricas no país e demandará investimentos da ordem de R$ 50
bilhões a R$ 100 bilhões – a depender do grau de sofisticação da automação que
se quer alcançar- nos próximos 15 anos.
Fonte: Telesíntese
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05:27
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Polêmica em torno da MP 579, um péssimo exemplo de utilização de medidas de exceção
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01:41
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
China e Brasil
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07:58
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sábado, 1 de dezembro de 2012
Soluções simples de países ricos
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02:37
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sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Texto para discussão - ler com atenção
De: Adriano
Benayon [mailto:abenayon.df@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 30 de novembro de 2012 09:20
Para: 'Eloy Teixeira Azeredo'
Assunto: artigo: Eleições
Enviada em: sexta-feira, 30 de novembro de 2012 09:20
Para: 'Eloy Teixeira Azeredo'
Assunto: artigo: Eleições
Tenho o prazer de
enviar artigo.
Cordialmente,
Adriano
Benayon * 13.11.2012
Eleições
EUA
Analistas
qualificados dos EUA confirmaram o que sabemos: havia pouca diferença entre os
dois candidatos à presidência.
2.
Mais de 90 milhões de eleitores não compareceram, e parcela importante dos que
votaram preferiu Romney, mais radical que Obama, em militarismo e desprezo
pelos direitos sociais dos estadunidenses e pelos direitos humanos dos povos
massacrados pela política imperial.
3.
Ambos estão a serviço da oligarquia financeira, que inclui o complexo
industrial militar e as mega-empresas de energia (entre outras)
concentradoras de ganhos absurdos e destruidoras do meio-ambiente.
4.
Como assinala Paul Craig Roberts, Obama e Romney posicionam-se a favor do
prosseguimento da política intervencionista dos EUA, notadamente no Oriente
Médio, e da confrontação militar contra a Rússia e a China.
5.
Nem o “democrata” nem o “republicano” questionam as leis e medidas, instituídas
por Bush e pelo próprio Obama, que significaram rasgar a Constituição dos
EUA, ao suprimir as garantias do Estado de direito aos alvos da repressão
política, estrangeiros e nacionais, inclusive as dezenas de milhões de
estadunidenses vítimas da depressão econômica.
6.
Essa é a “democracia” do país que emprega a força militar, bem como a
corrupção, sob a direção dos serviços secretos, para intervir em todo o mundo a
serviço da oligarquia predadora, acusando os países visados de não
ter regime democrático e de desrespeitar os direitos humanos ou o
meio-ambiente.
7.
De modo semelhante, embora mais discreto, agem o Reino Unido, outro líder
do sistema imperial, e os coadjuvantes, membros da OTAN. Em todos, os bancos e
as corporações transnacionais controlam o Estado.
8.
Onze anos de guerras imperiais e políticas econômicas que tudo permitem aos
grandes bancos e transferem para eles dezenas de trilhões de dólares, oneraram
os EUA com fabulosos déficits orçamentários. Esses – lembra Roberts – resultam
em hiperinflação e na perda de posição do dólar como divisa mundial.
9.
Esse privilégio é altamente prejudicial para o Mundo, e todos se
beneficiariam com o fim dele. Os próprios EUA, privados do parasitismo,
passariam a cuidar de sua infra-estrutura deteriorada e a investir mais
produtivamente, em vez de exercerem pressões militares para coagir os países
exportadores de petróleo a vendê-lo por dólares e fazer guerras destruidoras
contra os que resistem a essa imposição.
Brasil
10.
Tivemos eleições municipais, nas quais as qualidades de um candidato a
prefeito e a nulidade ou perversidade de outro podem fazer diferença. Nas
eleições à presidência da República, a probabilidade disso é praticamente
inexistente, porque a importância da política federal leva o sistema de poder a
afastar candidatos propensos a mudar as coisas.
11.
Dilma é um pouco menos alinhada com o império que os políticos do PSDB.
Entretanto, a continuação dela também implica que a situação do Brasil prossiga
deteriorando-se.
12.
O mesmo não se dá na Argentina, Equador e Venezuela, países nos quais os atuais
mandatários têm dado passos na direção da autonomia nacional, enquanto as
oposições são totalmente caudatárias do império.
13.
O Brasil apresenta um dos maiores descompassos do mundo, entre o potencial e o
que realiza, porquanto a política econômica é ditada por transnacionais
estrangeiras e bancos. Não, pelos interesses nacionais.
14.
O extraordinário potencial do País, notadamente a dotação de recursos naturais,
fez com que as potências imperiais atuassem intensamente para inviabilizar o
desenvolvimento econômico e social, além de promover a destruição da cultura e
da educação.
15.
Nos raros períodos em que o Brasil caminhou para o desenvolvimento, as
potências imperiais, EUA à frente, desestabilizaram e derrubaram os governos,
como os de Getúlio Vargas em 1945 e em 1954.
16.
Vargas foi extremamente clarividente nas medidas econômicas e chamou
gente competentíssima para assessorá-lo. O prosseguimento de suas políticas
teria levado o País ao progresso econômico e social. Além disso, conquistou
grande apoio popular.
17.
Entretanto, faltou-lhe força de vontade ou de percepção política, ao dar
espaço aos agentes de sua desestabilização, promovida pelas potências
hegemônicas.
18.
Ele se havia composto com os EUA no contexto da Segunda Guerra Mundial. Não
havia como não autorizar as bases norte-americanas no Nordeste, que, do
contrário, seria invadido, pois o País carecia de poderio militar, sequer de
longe, comparável ao das potências.
19.
Vargas cometeu o erro desnecessário de enviar tropas para combaterem na Itália,
fazendo improvisar a Força Expedicionária, que lutou bravamente, mas
subordinada a uma divisão dos EUA.
20.
Envolvidos pela interessada “amizade” dos estadunidenses, oficiais
brasileiros adotaram a ideologia prevalecente nos EUA. Esses lideraram a facção
militar atuante nos golpes de 1945, 1954 e 1964.
21.
Acusado de ditador, Vargas tolerou, mais que devia, os abusos, inclusive
ilegais, de opositores, ávidos de poder a qualquer custo, como Carlos Lacerda,
grandemente difundidos pela mídia comprada por dinheiro externo.
22.
Além disso, consciente da influência política e econômica dos interesses
estrangeiros, pôs no governo, na tentativa de aplacá-los, gente que, como João
Neves da Fontoura, contribuiu para desestabilizar o presidente. Permitiu,
ademais, que militares nacionalistas fossem alijados, em vez de neutralizar os
partidários dos EUA.
23.
As conquistas da Era Vargas começaram a ser destruídas, de 1946 a 1950, com
Dutra na presidência. De novo, desde agosto de 1954, teve andamento, não mais
interrompido, o favorecimento às empresas transnacionais.
24.
A calamitosa gestão de FHC (1995-2002) concluiu o processo de destruição da Era
Vargas, com as escandalosas privatizações e a desestruturação do serviço
público.
25.
Antes, em 1985, Sarney, o primeiro presidente civil desde 1964, encontrou
enormes dívidas externa e interna, cujos montantes haviam crescido absurdamente
com a submissão do País às imposições dos banqueiros mundiais.
26.
Além disso, quase todas as indústrias importantes já estavam sob controle das
transnacionais, a nova classe dominante, graças às doações e aos demais
subsídios da política econômica.
27.
Isso explica que o poder econômico tenha tido êxito ao sabotar as medidas
de Sarney favoráveis à população e que ele se rendesse, entregando o
ministério da Fazenda a um elemento da Federação dos Bancos.
28.
Daí, favorecida por uma fraude no texto da Constituição de 1988, a sangria do
serviço das dívidas aumentou assustadoramente. Em cima dela e da inflação, o
descalabro acentuou-se sob Collor. Sobreveio o interregno inconclusivo de
Itamar e a ruína cavada por FHC. Seguiram-se os petistas, conservadores do
essencial das políticas desastrosas.
29.
Ainda assim, a mídia entreguista quer a volta do PSDB, por ser mais radical. A
mesma mídia que trabalhou para derrubar Getúlio Vargas, reforçada, desde 1968,
pela VEJA.
* - Adriano Benayon é doutor em
economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.
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03:55
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A inflação no Brasil e nossas contas externas
Os juros foram mantidos, para alegria indisfarçável de
alguns comentaristas, especuladores e agiotas o Banco Central não baixou os
juros.
De fato, faz tempo que o Brasil não tinha um processo
inflacionário tão forte, apesar dos esforços do Governo Federal em segurar as
centrais sindicais e demolir o Setor Elétrico.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Ganhamos projetos altamente inflacionários.
A lei que afrouxava os contratos de aluguel e a Copa do
Mundo.
De repente muitos empresários e moradores viram seus orçamentos
explodirem com aumentos de aluguel acima da média, fazer o quê? Transferir custos,
parar de trabalhar como empresário ou mudar de lugar.
E a Copa do Mundo, a ser realizada em cidades que são
referências de indicadores de inflação... Pior ainda, pagando as importações
que a FIFA determina preparando as cidades para povos estrangeiros, não para os
brasileiros. Até bonde estamos comprando. Que herança teremos.
Não é apenas isso que eleva a pressão inflacionária, pois a
estiagem prolongada afetou seriamente os preços de alimentos que
prioritariamente exportamos, precisamos de divisas...
O custo Brasil cresce à medida que seu sistema de
transportes e armazenamentos atinge a saturação, mas gastaremos em luxos para
gringo aplaudir.
As máfias continuam ilesas apesar das decisões do STF, vimos
detalhes de um cenário que literalmente explora o Brasil e seu povo.
Vamos melhorar, felizmente.
Os erros de decisões do passado, ainda que existentes por
força de leis e acadêmicos de economia, passarão e o fundamental é que o
Governo Federal se conscientize de que a sequência de obras deve atender um
plano estratégico a favor do Brasil. Sem lógica organizada os tiros saem no
escuro, podendo causar estragos enormes.
Felizmente o Brasil é um país rico e grande, tão
potencialmente poderoso que organizações internacionais fazem de tudo para
travá-lo e silenciam quando, como acontece agora, a ausência da transposição do
Rio São Francisco condena muita gente à fome, sede e miséria.
Atrapalham tudo, até esquecendo que a UHE Boa Esperança
viabilizará talvez o maior parque de aerogeradores do mundo, que, para existir,
precisa de algo exatamente com o formato dessa usina, se ela não for presa a
produtores de alumínio.
Os banqueiros festejam, os juros se impõem. Será que
necessários?
Está difícil de descobrir alguém que reúna todo o
conhecimento e inteligência necessários e suficientes para decisões monetárias
e econômicas. Nossa esperança é a tecnologia. Talvez algum computador que Walt
Disney premonizou através do professor Pardal se materialize e tenhamos em
poucas décadas um computador, software, sistemas de aquisição de dados,
climatologia etc. que permitam previsões razoáveis em torno de preços, custos,
dívidas, moeda etc.
A crise econômica em que a Humanidade mergulhou é uma
demonstração cabal da nossa ignorância e da desonestidade de magnatas que
deitam e rolam sobre nossa ignorância e incapacidade de enfrentá-los.
Cascaes
29.11.2012
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02:28
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
Mundo estranho
Mundo estranho
Vendo a reação do “mercado” às notícias criadas pela MP 579,
relativas à renovação das concessões do Setor Elétrico, ficamos pensando no que
fazem tantos especialistas, analistas e políticos diante de questões que nos
afetam profundamente. Desde 1988 esse cenário começava a ser desenhado, o que
se fez desde então? Favores a candidatos acreditando que retribuiriam?
As explicações de nossa Presidente é que precisa tornar o
Brasil competitivo, ótimo, muita coisa poderia estar em obras ou pronta se no
tempo certo elas tivessem sido anunciadas, estudadas, bem projetadas e
executadas.
A boa Engenharia morreu com a legislação existente (A formação do Engenheiro e ser Engenheiro) .
Vimos que o Brasil vive sem planejamento estratégico, exceto
para disputas eleitorais, aí valia até mensalões.
A precariedade do que denominam “planejamento” é algo
assustador. As explicações são uma gracinha [ (PLANEJAMENTO
ESCLARECE EDITORIAL DO JORNAL VALOR ECONÔMICO, 2012) , (Custo da transposição do São Francisco quase dobrou, 2012) , (Obras de
transposição do Rio São Francisco estão atrasadas e ainda não chegaram no RN) ] como ouvimos da
Ministra de Planejamento dizendo que as obras da transposição do Rio São
Francisco começaram sem Projeto Executivo, ou seja, sem detalhes, tantos
quantos Sua. Excia. entende como mínimos e essenciais.
Acompanhando outros projetos o desespero é maior, afinal há
décadas tiveram início ou, pelo menos, foram anunciados.
O Brasil precisa retomar a lógica do planejamento integrado,
não apenas um café com leite, e assumir o ônus de enfrentar ONGs estrangeiras
que sabem municiar a mídia com reportagens constrangedoras. Nossa legislação,
natural em países velhos, atrapalha mais do que ajuda, pois nem estrutura temos
para a aplicação de inúmeras e até contraditórias condicionantes nesse país
continental.
O fundamental, estamos descobrindo nas explicações sobre a
MP 579 (As
Incoerências da MP 579) , é viabilizar o Brasil. Precisamos de
maior competitividade. Creio que até meu bisneto sabe disso. Preferimos
concentrar esforços em lógicas de mercado financeiro e conveniências
esportivas. As cidades desaparecem debaixo do transporte individual motorizado
enquanto o Governo concentra incentivos em automóveis e assemelhados. E a nossa
infraestrutura necessária, essência?
Para viabilizar a competitividade não basta implodir o Setor
Elétrico, ao contrário, essa é uma bomba de tempo, usando até a Argentina como
exemplo.
Tudo mostra que certas bancadas existem e são eficazes,
outras tratam de resguardar o que têm para não perder mais, aceitando o
silêncio ou a babação de sempre.
A dúvida é se o nosso país faz sentido dessa forma unificada
em torno de Brasília. Impostos e mais liberdade para estados ou regiões,
economizando senadores e deputados, talvez ajudasse mais. É inacreditável saber
que até para fazer uma rodoviária para o transporte interestadual devemos ter autorização
de uma agência em Brasília.
O Governo Federal seria excelente se se limitasse a questões
realmente atinentes à sua existência (política monetária (?), defesa nacional,
relações internacionais e talvez só). Vendo e ouvindo ministros sentimos calafrios
imaginando que eles definirão o destino de nossos netos e bisnetos.
Será que uma reforma política e constitucional não seria um
passo necessário, ainda que perigoso?
Cascaes
27.11.2012
Custo da transposição do São Francisco quase dobrou. (22 de 5 de 2012). Fonte: Cotidiano:
http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/nordeste/noticia/2012/05/22/custo-da-transposicao-do-sao-francisco-quase-dobrou-344174.php
As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A formação do Engenheiro
e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com.br/
Comunicação, A. d. (26 de 11 de 2012). PLANEJAMENTO
ESCLARECE EDITORIAL DO JORNAL VALOR ECONÔMICO. Fonte: Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão:
http://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p=not&cod=9124&cat=556&sec=29
RN, B. D. (s.d.). Obras de transposição do Rio São
Francisco estão atrasadas e ainda não chegaram no RN. Fonte: Globo.tv:
http://globotv.globo.com/inter-tv-rn/bom-dia-rn/v/obras-de-transposicao-do-rio-sao-francisco-estao-atrasadas-e-ainda-nao-chegaram-no-rn/2254788/
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12:23
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Informação direta sem intermediários
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11:43
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Custo Sul do Brasil
Custo Sul do Brasil e o desprezo da federação pelos
sulistas.
O nosso país é gigantesco. Oito e meio milhões de
quilômetros quadrados não é pouco. Nesse quase continente alguns estados
tiveram condições e capacidade de se desenvolverem, outros ficaram na fila
esperando a vez. Resultado, por efeito de dogmas justos e injustos parece que
algumas regiões devem ser contidas, enquanto outras fazem o que bem entendem.
O Sul do Brasil é uma região de ocupação tardia. Área de
fronteiras belicosas e de clima selvagem, principalmente em Santa Catarina, conseguiu
crescer graças a decisões dos tempos monárquicos, que viram a necessidade de
ocupar um território ambicionado pelos vizinhos espanhóis e seus descendentes,
trazendo imigrantes de regiões já desenvolvidas e trabalhadores aptos ao serviço
duríssimo, que enfrentaram internados frequentemente em florestas semitropicais
úmidas e com tribos indígenas belicosas (o que era justo , mas não entendido
dessa forma na cultura da época).
As “entradas” e a expansão feita em desacordo ao Tratado de
Tordesilhas agigantou o Brasil, criando, contudo, muita animosidade. Não foi
sem razão que vivemos em clima de guerra e a invasão paraguaia no tempo de
Solano Lopes aconteceu. O inverso também fez história, com a anexação frustrada
da Província Cisplatina (Uruguai).
Se o Brasil formou uma mentalidade imperialista local, entre
os estados a situação não foi diferente. Principalmente a partir da proclamação
da República a política “café com leite” materializou uma fraternidade perversa
às demais unidades.
Sentimos isso concretamente durante nossa vida
político-administrativa e lendo avidamente notícias que mal apareciam por aqui.
Histórias que nossos avós contavam ilustravam isso tudo, como a erradicação do
café em Santa Catarina. Felizmente a internet veio, dando condições de
descobrir o que lideranças paulistas, por exemplo, pensam da gente.
A entrada em operação do gasoduto Brasil-Bolívia e sua
diminuta derivação para o sul, aproveitada pela Compagas e similares em outros
estados, assustou indústrias que perceberam a perda de competitividade acima dos
rios Itararé e Paranapanema. A duplicação da Régis Bittencourt patina pelo
IBAMA sem pressa e nossos aeroportos ao sul são simplesmente regionais,
impedindo a utilização à plena carga de grandes aeronaves. Navegação de
cabotagem? Existe? Hidrovias e ferrovias operam precariamente e assim as
rodovias existentes transformam-se em autênticos corredores da morte e gargalos
econômicos.
Somos muito ingênuos, até a Lei Kandir é citada na Wikipédia
como responsável por enormes perdas fiscais ao viabilizar a exportação de
produtos que deveriam ser industrializados aqui, o sul do Brasil perdeu muito
com ela.
A renovação das concessões das empresas de energia elétrica
é outro rombo nas contas sulistas, algo feito sem critério adequado ao uso racional
da energia, à segurança das usinas e ao uso múltiplo das águas, pode? Onde
estão os nossos representantes no Governo Federal e no Congresso Nacional?
Se tudo fosse apenas isso, mas a União legisla sobre assuntos
que não lhe competem. Um exemplo é a demolição visual de nossas cidades que
ainda usam redes aéreas para distribuição de serviços de energia e
comunicações, algo que no âmbito do Ministério das Telecomunicações é
vergonhoso, pois tivemos gente nossa por lá.
O feriadão da Proclamação da República passou. Talvez no sul
do Brasil fosse mais adequado que usássemos esses dias para lamentações do
final da Monarquia, quando o sul do Brasil era visto com mais respeito. Aliás,
as revoltas que aconteceram, apesar dos detalhes da decisão inaceitável (desprezando
milhares de brasileiros que viviam ao longo do traçado do trecho dessa
ferrovia) em torno da construção da Ferrovia Paraná - Santa Catarina, que gerou
a Guerra do Contestado, mostraram bem o que sentíamos. A Revolução de 1930 foi
algo natural, aproveitando uma brecha no rompimento do acordo leiteiro e o
período militar um tempo em que os sulistas usaram para colocar alguns generais
no comando do Brasil, tempo, entretanto, desperdiçado graças à ansiedade de
muitos conterrâneos de arrumar um carguinho em empresas federais...
Em tempo, quem fez riqueza com o Brasil do jeito que está
não quer mudanças.
Cascaes
23.11.2012
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03:08
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sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Aprendendo a analisar e diminuir a letalidade e quantidade de acidentes de trânsito motorizado
o exemplo europeu que precisamos desenvolver para reduzir a extrema violência dos acidentes de trânsito no Brasil
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX%3A52003DC0311%3APT%3ANOT
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX%3A52003DC0311%3APT%3ANOT
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23:20
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O Empreiteiro
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02:21
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Analisando Londres
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15:26
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
O crime das elites
Os noticiários mostram diariamente o que acontece entre o
que chamam de criminosos, traficantes etc. é um padrão sanguinolento e
significativo. Demonstra o fracasso de políticas sociais e econômicas, se
existiram.
A crise econômica que se abateu sobre a Humanidade
demonstrou os efeitos, mais uma vez, do excesso de poder que alguns personagens
internacionais detêm. No Brasil vivemos uma fase de banalização dos crimes
realizados pelos políticos. Bastava alguma aventura no passado para autorizar para
o indivíduo ter o aplauso de seus comparsas.
Vimos a ponta da ponta dos icebergs que derivam há muito
tempo pelos mares palacianos.
Temos situações bizarras que merecem auditorias pesadas,
como, por exemplo, os juros bancários, cobrados com padrões de agiotagem até
quando consignados em folha de pagamento. Quantos trilhões de reais nosso povo
pagou a mais? Onde está esse dinheiro? Por quê só no atual governo descobriu-se
que poderiam mudar esse cenário, atuando inclusive coercitivamente através de
bancos estatais?
Faltou dinheiro para tudo, os aposentados que o digam.
Corporações poderosas conquistaram benefícios enquanto o povo mais humilde
passou a depender dos “bolsas esmolas”.
Nessa etapa final do julgamento do Mensalão e ainda no
início das investigações sobre o escândalo “Carlinhos Cachoeira” sentimos que o
Ministério Público Federal terá muito serviço pela frente.
O pior é que em alguns estados e municípios temos um espelho
dessa situação. Sabemos de coisas horripilantes, mas os bandidos mais espertos
não deixam rastos, matam.
Precisamos de um novo Brasil. Parece que os eleitores
começam a sentir que existe a necessidade de mudar muita coisa, inclusive uma
distribuição de poderes que transformou os partidos políticos em coisas amorfas
e sem sentido.
Insistimos na tese da Democracia Direta, sem intermediários.
Prefeitos, governadores e a própria Presidência da República poderiam depender
de referendos constantes, avaliações de entidades de classe e... da internet.
O que nos assusta é a fragilidade de nossas instituições,
degradadas pela falta de firmeza ética de seus líderes, com raras exceções
capazes de enfrentar as tentações subterrâneas dos palácios.
O desgoverno é impressionante e as formas de cooptação
usadas ao limite da tolerância de leis mal feitas. Por exemplo, quantos cargos
de confiança têm o Brasil por município, estado e na União? O que fazem? Qual a
justificativa desse gasto monumental a favor de cabos eleitorais, parentes e
amigos?
O que aconteceu no STF é inacreditavelmente singular,
exemplar e necessário.
O fundamental é que o Poder Judiciário e o aparato policial
não pare aí. A partir desse momento de respeito ao povo, outros casos merecem
ser julgados publicamente e analisados detalhadamente.
Por quê tantos inquéritos protegidos pela própria Justiça?
Talvez aí devamos criar leis de transparência mais explícitas, pois se os mais
fortes podem contratar grandes bancas de advocacia, o povo tem o direito de
exigir informações que são essenciais ao respeito ao Brasil em sua totalidade.
Infelizmente tivemos episódios humilhantes e muitos
aplaudiram o que aconteceu. Pensar dói e ser amigo do rei tem suas vantagens...
Cascaes
5.11.2012
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07:30
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Tecnologia francesa e engenharia real
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14:28
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Carro elétrico - tecnologia francesa - e nós, o que desenvolvemos?
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14:15
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A crise econômica na Europa
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12:48
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terça-feira, 30 de outubro de 2012
Calçadas e máquinas francesas
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11:21
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domingo, 28 de outubro de 2012
Alstom apresenta soluções em trens regionais, VLTs e TAV na NT 2012
De: Paulo Ferraz
[mailto:pscferraz@gmail.com]
Enviada em: domingo, 28 de outubro de 2012 20:33
Para: albn41@yahoo.com.br; chsaldanha@gmail.com; marciorausis@hotmail.com; Alvaro Borges dos Reis; Ana Carmen Oliveira; Antonio Borges dos Reis; Euclesio Manoel Finatti; Fernando Cortes; Helio Gilberto Amaral; João Carlos Cascaes; lintomass; Maria Lucia Almeida Furquim; Mauricio Ramos; Prof.Dr. Rui Fernando Pilotto; Rafael Mesquita; Ricardo Mesquita; bmalucelli@yahoo.com.br; eurico; Nicolau Waculicz
Assunto: Alstom apresenta soluções em trens regionais, VLTs e TAV na NT 2012
Enviada em: domingo, 28 de outubro de 2012 20:33
Para: albn41@yahoo.com.br; chsaldanha@gmail.com; marciorausis@hotmail.com; Alvaro Borges dos Reis; Ana Carmen Oliveira; Antonio Borges dos Reis; Euclesio Manoel Finatti; Fernando Cortes; Helio Gilberto Amaral; João Carlos Cascaes; lintomass; Maria Lucia Almeida Furquim; Mauricio Ramos; Prof.Dr. Rui Fernando Pilotto; Rafael Mesquita; Ricardo Mesquita; bmalucelli@yahoo.com.br; eurico; Nicolau Waculicz
Assunto: Alstom apresenta soluções em trens regionais, VLTs e TAV na NT 2012
Alstom apresenta soluções em trens regionais, VLTs e TAV na NT
2012
Entre os dias 6 e 8 de novembro, a Alstom participa da
15ª edição da Feira Negócios nos Trilhos, que reúne profissionais de todos os
níveis das empresas operadoras, do Brasil e da América Latina, fabricantes de
material ferroviário, empresas de logística e do governo, além de aprendizes de
escolas técnicas, universidades e engenheiros. Na feira, a Alstom levará seus
conhecimentos e exemplos de projetos sobre trens regionais, de alta velocidade
e Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs), entre outras soluções.
O foco da empresa no evento é a promoção das soluções
para o transporte ferroviário brasileiro, os diferenciais de seus equipamentos
e as melhores alternativas para as cidades que farão alterações em seus
sistemas de transporte visando aos projetos para receber os grandes eventos,
como Copa e Olimpíadas, e o crescimento da população. Os visitantes terão a
oportunidade de ver qual é a aplicação de cada uma dessas soluções e qual
modelo traz o melhor retorno para cada necessidade.
A Alstom acredita que uma solução fundamental para o
Brasil seja o trem regional. Com o crescimento das cidades fora dos grandes
centros, é essencial que o País desenvolva uma solução de transporte
independente dos aeroportos, mas que seja rápida e segura. Pensando nisso, a
empresa estimula o uso dos trens regionais que além de trazerem uma solução
eficiente para o transporte intermunicipal de passageiros, configuram-se em uma
oportunidade de incremento da economia nacional e aumento da geração de
empregos.
Nas cidades, a solução fica por conta dos Veículos Leves
sobre Trilhos (VLTs). O modelo Citadis é uma solução moderna e sustentável,
pois tem capacidade de transportar um volume de passageiros equivalente a 50
carros ou três ônibus. O modelo da Alstom tem um gasto de energia, por
passageiro, 75% menor do que um ônibus elétrico e emite um quarto do ruído do
tráfego de veículos.
Além disso, a Alstom como fabricante do trem mais rápido
do mundo ainda reforça seu interesse no projeto do trem de alta velocidade
entre São Paulo e Rio de Janeiro, que representa uma grande oportunidade de
negócios e crescimento. "O projeto trará uma importante resposta a uma
demanda já existente. A Alstom acompanha o andamento dessas discussões como
fornecedora de soluções completas (material rodante e sistemas). Um ponto
importante de discussão neste momento é que essas soluções venham acompanhadas
do incentivo à indústria nacional”, afirma Marco Contin, diretor do setor
Transporte da Alstom Brasil.
Sobre a Alstom: A Alstom é líder mundial em infraestrutura
para geração e transmissão de energia e transporte ferroviário, e está na
vanguarda de tecnologias inovadoras que respeitam o meio ambiente. A Alstom
constrói o trem mais rápido e o metrô automatizado de maior capacidade do
mundo, fornece soluções de usinas integradas turnkey e serviços associados para
uma ampla gama de fontes de energia, incluindo hidrelétrica, nuclear, a gás,
carvão e eólica, e oferece várias soluções para transmissão de energia, com
foco em redes inteligentes. O Grupo tem 92.000 funcionários em mais de 100
países. O Grupo registrou vendas de €20 bilhões e recebeu aproximadamente €22
bilhões em pedidos em 2011/12.
Sobre o 1º Congresso Metroferroviário Brasileiro: O
Congresso é promovido pelas principais entidades do setor: Associação
Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Associação dos Engenheiros e
Arquitetos de Metrô (AEAMESP), Associação Nacional dos Transportadores de
Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Associação Nacional dos Transportadores
Ferroviários (ANTF) e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e
Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e organizado pela CK Eventos.
Sobre a Feira Negócios nos Trilhos (NT 2012): Realizada
pela UBM Brazil, a 15ª edição da Feira Negócios nos Trilhos obteve um
crescimento de 8% neste ano, com 100% da área disponível para exposição
comercializada. A edição 2012 deve receber mais de 7.500 visitantes e 180
expositores. Considerado o maior encontro do setor de transporte
metroferroviário da América Latina, a Feira Negócios nos Trilhos, que faz parte
do portfólio de eventos de transportes da UBM Brazil - é conhecida por reunir
as principais empresas da cadeia produtiva, operadoras de carga e passageiros,
fornecedores do Brasil e exterior e principalmente, por ser palco de
lançamentos das grandes novidades desenvolvidas pelo setor metroferroviário.
Sobre a UBM Brazil: No Brasil desde 1994, sendo a
primeira multinacional a entrar no mercado brasileiro de Feiras, a UBM Brazil é
uma das 50 subsidiárias da UBM Internacional, empresa líder global em mídia de
negócios com sede em Londres. Nos mais de 30 países onde atua, a UBM constrói
relacionamentos duradouros e oferece eventos que alavancam e fomentam o
desenvolvimento da indústria local em âmbito global.
Serviço:
15ª Feira Negócios nos Trilhos (NT 2012)
Data: 06 a 08 de novembro de 2012
Data: 6 de novembro das 13h45 às 17h30
Data: 7 e 8 de novembro das 9 horas às 17 horas
Local: Pavilhão Vermelho - Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo – SP
Obs: Proibida entrada de menores de 18 anos, mesmo que
acompanhados. Mais informações sobre a 15ª Feira Negócios nos Trilhos e
Congresso poderão ser obtidas acessando: www.ntexpo.com.br
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16:49
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domingo, 14 de outubro de 2012
Aeroporto de Londres
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06:28
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
A depressão mundial e o Brasil
De: Adriano
Benayon [mailto:abenayon.df@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 26 de setembro de 2012 06:58
Para: 'giovanni sbrocca'
Assunto: artigo: A depressão mundial e o Brasil
Enviada em: quarta-feira, 26 de setembro de 2012 06:58
Para: 'giovanni sbrocca'
Assunto: artigo: A depressão mundial e o Brasil
A depressão mundial e
o Brasil
Adriano Benayon * -
24.09.2012
Desta vez, abordemos
trágicos aniversários no âmbito mundial, começando por agosto de 1979,
quando Paul Volcker foi nomeado presidente do Federal Reserve dos EUA – FED, a
instituição privada dos bancos da oligarquia, que exerce o poder, como banco
central.
2. Logo em outubro,
a taxa de juros (prime rate) nos EUA foi dobrada para acima de 20% aa. Assim,
acelerou-se a crise da dívida latino-americana, eclodida em 1982, levando o
Brasil, até hoje, a pagar juros e amortizações, em montantes
insuportáveis. Ademais, a dívida serviu de pretexto para privatizar de graça
inestimáveis patrimônios das estatais e do Estado.
3. A recessão nos EUA
fez o rendimento familiar médio de 1981 a 1983 ser o mais baixo dos anos 60 até
o presente.
4. Vendo-se
desimpedida com a dissolução da União Soviética, a oligarquia anglo-americana
- cujas agressões militares não cessam - empreendeu, desde agosto
de 1990, com aliados e satélites da OTAN, a devastação do Iraque” a bombas
de urânio.
5. Para a queda da
União Soviética muito contribuiu a Al Qaeda, organização terrorista islâmica
patrocinada pelos EUA através do serviço secreto paquistanês.
6. Em 11 de
setembro de 2001, atribuíram à Al Qaeda ter destruído as Torres
Gêmeas em Nova York, na realidade implodidas por serviços do governo
estadunidense, a fim de, entre outros objetivos, justificar nova sequência de
intervenções armadas no Oriente Médio, visando controlar mais petróleo e
assegurar a sobrevida do dólar como divisa internacional.
7. De fato, o
inflacionado dólar depende de serem liquidadas nessa moeda as importações de
petróleo, a principal mercadoria do comércio mundial. Mas qual é a
relação da escalada militar com a depressão que assola EUA, Europa, Japão e
outros?
8. O eminente Paul C.
Roberts, no artigo “Revolução vinda de cima”, de 12.09.2012, mostra que os
povos foram reduzidos à servidão e resume: “a maioria dos americanos não
pode pagar por guerras de muitos trilhões de dólares durante 11 anos, cobrir
trilhões de dólares de apostas de cassino, praticadas em Wall Street, ter
seus empregos de classe média exportados pelas transnacionais (corporations), e
ainda esperar renda mais alta.”
9. A depressão
econômica é a única coisa que poderia ter resultado da concentração de renda,
fomentada pelos governos, ao permitirem tudo aos banqueiros, financeirizando a
economia e facilitando a movimentação dos capitais inclusive para os paraísos
fiscais, além de reduzir os impostos das transnacionais e dos super-ricos.
10. Daí outro aniversário
(setembro de 2008), o da falência do banco de investimento Lehman Brothers,
marco do colapso financeiro em curso.
11. O notável
economista Michael Hudson (entrevista a K. Fitzgerald, em 17.09.2012) aponta: “O
que se tem na Europa e em outros países neoliberais é loucura, encolhimento
econômico, emigração, vida mais curta, taxas decrescentes de formação de
famílias, taxas crescentes de doenças e de suicídios. Esse é o plano neoliberal
de Chicago chamado ‘mercados livres’ ”.
12. A análise de
Hudson ajuda a verificar que, estando a grande maioria dos cidadãos em declínio
econômico e endividada, os trilhões de dólares que o FED injeta nos bancos de
nada servem para dinamizar a economia, pois a procura dos consumidores é
decrescente e falta demanda para investimentos produtivos.
13. Como lembra
Hudson, criar crédito implica criar dívidas, e as dívidas são o problema: “Criando
ainda mais dívidas não se resolve o problema da deflação decorrente das
dívidas, nem a bolha da economia.” Mais: “Os bancos não dão empréstimos
para construir fábricas e empregar gente, mas sim a piratas corporativos para
comprar empresas, demitir trabalhadores, contratar não-sindicalizados e no
exterior, e fazer encolher a economia.”
14. Os banqueiros e
seus grandes clientes aplicam os trilhões de capital, recebido do FED a juros
quase zero, em títulos do Tesouro dos EUA, ganhando juros, e no exterior, por
exemplo, Brasil, a juros de dois dígitos, e na Europa endividada, a taxas
crescentes.
15. Eis, nas palavras
de Hudson, a atitude dos banqueiros: “Quando os países ficam quebrados pelo
encolhimento de suas economias, nós lhe dizemos: ‘privatizem suas propriedades,
seu subsolo, os recursos naturais, privatizem seus sistemas telefônicos etc.;
vendam-nos tudo, para que criemos monopólios e peguemos o dinheiro para nós
mesmos.’ ...Por isso não queremos que vocês façam o que fazem os países
civilizados: criar seu próprio dinheiro e administrar déficits governamentais.”
16. Vê-se, pois, que o
desastre promovido, de há muito, no Brasil ganha corpo nos EUA,
especialmente em Estados, cidades e condados, bem como na maioria dos países
europeus.
17. A maioria dos
economistas julga que haverá queda significativa também na China. Entretanto,
os dirigentes chineses estão reorientando a economia para o mercado interno e
elevarão ainda mais os padrões de vida locais, pondo-se a salvo dos efeitos da crise
mundial.
18. Procedem assim,
porque não são controlados por banqueiros privados nem pela oligarquia
ocidental. Por isso, trabalham na estrutura econômica. Não são crentes
das políticas macroeconômicas keynesianas.
19. Essas panaceias do
Ocidente são impotentes para debelar a depressão, porque o sistema de poder
quer reforçar a tendência estrutural de maior concentração, o mesmo fator que
determinou a intratável questão das dívidas.
20. Nos EUA, premidos
pela profundidade da depressão, o FED, mais uma vez (setembro de 2012), recorre
à expansão monetária. Vai resgatar de títulos do Tesouro e títulos
hipotecários, estes no montante de US$ 40 bilhões por mês (Que mensalão!).
21. Assim, sobem as
cotações das ações na Bolsa de Nova York e alimenta-se a procura especulativa
por commodities, mas tudo isso está fadado a ruir abruptamente, logo que
a depressão não possa ser mais camuflada.
Efeitos para o Brasil
22. O modelo dependente, através do qual as transnacionais se
apoderaram da economia, causou deterioração estrutural. De sobra, deixa o país
endividado (a dívida interna, em boa parte, está nas mãos de estrangeiros) e no
limiar da crise nas contas externas.
23. Essa se aproxima com o esmorecer da procura mundial e da
valorização dos minérios, processados ou não, o que eleva o insustentável
déficit nas transações correntes com o exterior.
24. A crise no Brasil tende a inverter o fluxo de investimentos
estrangeiros, os quais têm equilibrado o balanço de pagamentos, de modo nada
salutar. Fator adicional de desequilíbrio é o aumento das taxas de juros das
dívidas interna e externa, cujos montantes somam cerca de US$ 2 trilhões.
25. A atual política de investimentos, através de parcerias
público-privadas e de financiamentos do BNDEs está criando elefantes brancos,
cuja produção, uma vez concretizada, tende a causar prejuízos ao erário
público, porquanto encontrará estagnados o mercado interno e a procura
externa.
26. Não há, portanto, saída viável para o Brasil sem
confrontação com as entidades predadoras conhecidas como “comunidade financeira
internacional”, não só envolvendo auditoria da dívida e a supressão da
indevida, mas também intervenção estatal na estrutura produtiva para
acabar com a concentração em mãos de carteis transnacionais.
27. Esse indispensável curso de ação, embora doloroso nos
estágios iniciais, resultaria em ganhos inestimáveis, inclusive porque não
haveria maneira de levá-lo adiante sem gerar tecnologia nacional para produzir
os bens de capitais e os insumos necessários ao reerguimento da economia.
28. De fato, mesmo excluindo retaliações dos países imperiais, o
Brasil estará, de qualquer modo, impossibilitado de importar esses bens, em
face do que apontei nos parágrafos 22 a 24.
* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor de Globalização
versus Desenvolvimento.
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07:12
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domingo, 16 de setembro de 2012
FATOS POLITICOS RECENTES
API - Associação Paranaense de Imprensa
em conjunto com
Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia
e o
Núcleo de Estudos Brasileiros do Paraná
FATOS POLITICOS RECENTES
(e Análise da Conjuntura)
Até 14 de Setembro de 2012
SUMARIO
Cortando
Gorduras =/= Menos Burocracia =/=Paraná Retomando =/= Aportes Federais =/=
Técnico e Política =/= Miscelâneas
1.
CORTANDO GORDURAS
OS
FATOS
O
modesto crescimento do PIB no segundo trimestre do ano, de 0,5%, mais a
continuidade da crise econômica global, acelerou os planos do governo federal
para a busca de soluções capazes de evitar dano maior ao Brasil. Além da
redução de tributos e concessão de estímulos financeiros para setores mais
expostos – indústria, principalmente – Brasília acaba de anunciar uma rodada de
corte de taxas que incidem sobre a conta de eletricidade. De implantação
gradual, a medida deverá reduzir em até 20% a conta de energia para
consumidores industriais e até 16% para os residenciais.
ANÁLISE
(I)
De
fato, quando chegam os anos de “vacas magras” é que se descobre onde cortar
“gorduras” que perduraram no período de fartura. Assim, descobriu-se que numa
conta de luz residencial o que menos se paga é o custo da geração, transmissão
e distribuição da energia: 48%. O principal, 52% vai para cobrir tributos e
taxas extravagantes – penduricalhos – tais como “Conta de Consumo de
Combustíveis”, “Reserva Global de Reversão”, “Conta de Desenvolvimento
Energético”; esta última em duplicidade com uma tal conta de “Pesquisa e
desenvolvimento de eficiência energética” – mais taxas de operação do sistema
unificado e de fiscalização, etc.
ANÁLISE
(II)
O
corte desses encargos extravagantes vem sendo reclamado pelas entidades
empresariais para dar mais capacidade de competição à indústria brasileira,
para quem não se justifica que a energia nacional – de fonte basicamente
hídrica – custar o dobro dos valores médios de outros países, nossos
competidores no mercado internacional. Afinal, se o programa “Luz para todos”
que subsidia a instalação de energia em zonas remotas é relevante para a
sociedade, seu custo deve ser financiado via orçamento geral, como em nações
organizadas e não pelo consumidor urbano. A redução real ainda é pequena, 7%,
mas trata-se de um primeiro passo promissor. A reação, do mercado financeiro,
decorreu da forma “heterodoxa” como o plano foi lançado.
2.
MENOS BUROCRACIA
A
propósito, governo e sociedade estão em busca de alternativas para redução do
“custo Brasil” – problema angustiante agora que o mundo está em recessão. Que
tal uma sugestão simples, e por isso mesmo, oportuna: buscar um sucessor do
ministro Hélio Beltrão, da Desburocratização, para cortar excessos da
burocracia, tanto na área privada como no setor público; erva daninha que
voltou a contaminar o país desde o falecimento daquele homem público exemplar –
aliás, de família paranaense. Um programa desses agregaria facilmente de 1 a 2%
ao PIB, alavancando a retomada do Brasil.
3.
PARANÁ RETOMANDO
OS
FATOS
O
Paraná poderá crescer o dobro do Brasil em 2012, cerca de 3% no ano – anuncia o
Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Essa
previsão se baseia na recuperação das safras e alavancagem do agronegócio,
beneficiada pela exportação de “commodities” oriundas do campo; mais
investimentos em novos empreendimentos industriais atraídos sob os programas de
estimulo lançados pelo Governo Estadual. Ainda, para o futuro imediato estão
previstos investimentos públicos suportados por linhas em negociação com o
Banco Mundial, BID e outras agencias multilaterais que deverão vitaminar a
expansão.
ANÁLISE
Mesmo
assim o Estado ainda não retomou sua participação relativa no Produto Interno
Bruto, que caiu de um máximo de 6,44% em 2002 para um piso de 5,77% em 2006 e
vem se recuperando para fechar este ano com 6,2%. Ao explicar a queda o
presidente do IPARDES, Gilmar Mendes Lourenço, foi diplomático: ela teria se
devido “a quebras de safra e média de crescimento abaixo da régua nacional”. Na
realidade, no ciclo governamental anterior, além dos fatores naturais, houve
direcionamento das políticas públicas para o aspecto social em desfavor da
ênfase no crescimento (atração de empreendimentos, financiamentos multilaterais
para obras, etc).
4.
APORTES FEDERAIS
OS
FATOS
No
aspecto das relações Estado/União o Paraná continuará sob a perspectiva de
recursos modestos, segundo a proposta de lei orçamentária anual enviada pelo
Governo Federal ao Congresso. A justificativa apresentada pela ministra da Casa
Civil, Gleisi Hoffmann, se vincula ao item anterior: o Paraná não ofereceu
projetos capazes de fomentar aplicações federais em obras de infraestrutura.
Doutro lado, o governador Beto Richa está pedindo audiência formal à presidente
da República para apresentar suas propostas de dinamização desses repasses.
ANÁLISE
De
fato, o ciclo administrativo anterior no Estado foi magro na elaboração e
gestão de tais projetos de escala. Mas os paranaenses aguardam da União um
relacionamento republicano de alto nível, que tangencie aspectos
político-partidários para focar no interesse público comum, destravando a
aceitação e implementação de projetos de envergadura para o Paraná. Nessa
linha, além do Executivo federal, cabe observação sobre a postura do Tribunal
de Contas da União, que censurou a oferta de estudos e projetos dos
estados-membros e de entidades empresariais como Federações de Indústria para a
execução de obras federais. O viés desse órgão de controle é que tais estudos
doados conteriam defeitos encarecedores dos trabalhos, sugerindo restrição: só
projetos elaborados diretamente pela União deveriam ser executados. Nesse
diapasão o país travaria de vez, conhecida a realidade dos órgãos executores X
reguladores no país. Além do viés centralizante que, no limite, anula o
princípio da federação.
5.
TÉCNICO E POLÍTICA
OS
FATOS
Dois
fatos polarizaram a atenção na semana: a indicação do ministro Teori Zavascki,
do Superior Tribunal de Justiça para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal
guardou perfil técnico: o indicado é um profissional da carreira jurídica,
tendo servido anteriormente como advogado do Banco do Brasil, Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (com jurisdição no Paraná, onde esteve para inaugurar o
fórum da Justiça Federal), antes de chegar ao STJ. Já para o Ministério da
Cultura a governante inclinou-se pelo perfil político, ao escolher a senadora
Marta Suplicy.
ANÁLISE
Marta
precisará de toda habilidade adquirida no curso de sua carreira política
(prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, senadora e vice-presidente do
Senado) para gerir a Pasta da Cultura, cuja natureza complexa – para não dizer,
complicada – desafia os titulares do cargo. Tanto que a ministra anterior, Ana
de Holanda, passou todo o seu período apagando incêndios ou criando polêmicas –
entre eles a abordagem da política de direitos autorais. Já quanto ao Supremo,
embora dificilmente o novo titular seja empossado a tempo de tomar parte no
julgamento do “Mensalão”, a previsão é que o processo seja finalizado até
outubro.
MISCELÂNEAS
(I)
O
Banco Central Europeu ganhou carta branca da Corte alemã de justiça para
aplicar seu plano de resgate dos países endividados do bloco =/= Na Venezuela o
presidente Hugo Chavez relativiza a clausula democrática, estimulando arruaças
contra o candidato rival. Padrão igualmente preocupante se repete na Argentina,
onde o governo usou o fisco para intimidar a imprensa independente =/=
Evidências de que ainda não superamos o caudilhismo latino-americano =/= Pior
foi a reação de grupos radicais islâmicos a um filme produzido nos Estados
Unidos, assassinando um embaixador na Líbia (Christopher Stevens) e atacando
alvos diplomáticos.
MISCELÂNEAS
(II)
Num
degrau acima em civilidade democrática, mas igualmente afetando a liturgia do
cargo, aqui a presidente Dilma usou a mensagem pela Semana da Pátria para
abordar temas de interesse partidário. =/= Valter Bianchini, ex-secretario
paranaense de Agricultura, volta a ocupar a Secretaria de Agricultura Familiar
do Ministério do Desenvolvimento Agrário =/= Eleições municipais: em São Paulo,
José Serra (PSDB) recua e Fernando Haddad (PT) pode disputar o segundo turno
com Celso Russomanno. Em Belo Horizonte e Recife o PSB desponta como terceira
via política.
MISCELÂNEAS
(III)
A
semana marcou a perda do engenheiro Ivo Arzua, que como prefeito de Curitiba e
ministro da Agricultura, manteve perfil ético na vida pública. Um “varão de
Plutarco” que honrou o Paraná =/= Próxima safra promete recorde, mas hoje a
turbulência dos mercados (seca nos Estados Unidos, etc) atiça a inflação.
Rafael de Lala,
Presidente da API, pela Coordenação da
Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia
e Núcleo de Estudos Brasileiros do Paraná
Contato: (41) 3026-0660 / 3408-4531/ 9167-9233 (Magda)
- api1934@gmail.com
Rua Nicarágua, 1079 – Bacacheri – Curitiba/PR
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
às
09:47
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