Mostrar opiniões, imagens, análises e propostas a favor do desenvolvimento do Brasil
domingo, 27 de maio de 2012
Uso abusivo de postes - calçadas ruins etc.
e existe uma proposta que atenderia inúmeros problemas de Curitiba:
https://plus.google.com/u/0/photos/116809099523818911020/albums/5684626344552620865
Postado por
relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
às
07:19
Nenhum comentário:
quarta-feira, 2 de maio de 2012
as transnacionais, que ficaram com o mercado brasileiro de graça
Data: 2 de maio de 2012 10:23
Assunto: artigo - tecnologia e desenvolvimento
Para:
...diante da honra
vai a humildade. Pv 18:12 Assunto: artigo - tecnologia e desenvolvimento
Para:
ג'ואן קרלוס
Prezados,
Segue artigo.
Cordialmente,
AB
‘Tecnologia, Desenvolvimento e
Ilusões
Adriano Benayon * - 02.05.2012
No momento em que surgem novos avanços na
nanotecnologia e na criação de materiais, como o grafeno, é fundamental
compreender a interação da tecnologia com o desenvolvimento econômico e social.
2. Indispensável afastar ilusões, pois
não há algo de que se fale tanto e de que se entenda tão pouco como essa
interação. Mesmo os que trabalham em inovar com produtos e
processos não têm, na maioria, a percepção de como um país se desenvolve
através da tecnologia.
3. Na teoria econômica, ela é vista como
progresso técnico e elemento externo à função de produção, na qual entram os
fatores: recursos naturais, trabalho e capital (conjunto de máquinas,
instrumentos e materiais utilizados na produção).
4. Alguns autores assinalam o papel da
tecnologia como fator organizativo, que determina a composição e a proporção
dos fatores de produção.
5. Os que exercem poder sobre o capital,
privado ou público, escolhem a tecnologia a ser adotada. Para isso,
baseiam-se, de um lado, no que os técnicos criam e, de outro, nas estratégias
de mercado e/ou nos objetivos da política econômica. Os criadores de
tecnologias as desenvolvem em função de suas ideias e do que lhes é demandado
por parte dos que comandam o capital.
6. Fator invisível, mas concreto, da
produção, a tecnologia decorre do trabalho, pois é gente que a produz:
engenheiros, técnicos, artesãos (como nos primeiros séculos da
industrialização) ou operários.
7. Por outro lado, tendo valor - e muito,
do ponto de vista do mercado e em termos monetários - a tecnologia é quase
sempre apropriada pelos detentores do capital, podendo a mais-valia ser
especialmente elevada.
8. De resto, o ordenamento jurídico da
propriedade industrial está no Acordo TRIPS (Trade Related Intellectual
Property Rights) da Organização Mundial do Comércio (OMC), aprovado no Brasil,
no final de 1994.
9. Esse acordo protege, muito mais que os
direitos dos inventores, as corporações transnacionais. É instrumento da
oligarquia para aprofundar o apartheid tecnológico, impedindo a absorção de
tecnologia por países e empresas de menor desenvolvimento.
10. A lesão ao desenvolvimento
tecnológico do País foi reforçada com a Lei de Propriedade Industrial, 9.279/1996,
enviesada em favor das empresas transnacionais, que controlam os mercados no
Brasil.
11. Essas legislações inserem-se no salto
qualitativo do crescimento da concentração do poder sob o império
anglo-americano, em seguida ao desmantelamento da União Soviética. Foi assim
radicalizada a apropriação da tecnologia pelos concentradores transnacionais do
poder econômico.
12 Se, antes de 1990, já prevalecia o
comando do capitalismo – por definição, concentrador – sobre os benefícios e os
rendimentos monetários advindos da tecnologia, esta passou, desde então, a ser
cada vez mais amplamente expropriada do Estado, dos empresários médios e
pequenos, bem como dos técnicos e demais trabalhadores.
13. Tal como os demais bens suscetíveis
de serem públicos, ou de - embora privados - beneficiarem o conjunto da
sociedade, a tecnologia vem sendo objeto da privatização concentradora.
14. E o que isso tem a ver com a
desindustrialização do Brasil, com o baixo percentual de empregos de qualidade,
com as infra-estruturas econômica e social mal construídas e deterioradas? E
com o enorme déficit nas transações correntes com o exterior, o qual não
arrefece nem com a redução da demanda, como foi em 2011?
15. Ora, o Brasil, após agosto de
1954, foi sendo inviabilizado em termos de desenvolvimento econômico e social,
ao ter continuadamente subsidiado a ocupação do mercado por empresas
transnacionais. Com esse tipo de ocupação, não se desenvolvem tecnologias
nacionais, pois raras são as as empresas de capital nacional que subsistem no
mercado.
16. Aí reside um ponto-chave: tecnologia
capaz de alavancar o desenvolvimento só cresce dentro de empresas em competição
nos mercados. Entretanto, domina, na opinião comum, a falsa concepção de
que o Brasil está atrasado tecnologicamente porque investe pouco em educação,
ciência, pesquisa básica e tecnologia.
17. É verdade que investe relativamente
pouco. Mas o grave mesmo é que, desse pouco, quase nada resulta em proveito da
economia do País. Por que? Porque não há empresas nacionais evoluindo com
progressos tecnológicos próprios. Elas simplesmente ficaram sem chance de
permanecer no mercado ou de nele entrar, salvo em raros e passageiros nichos,
logo apropriados pelos concentradores, principalmente transnacionais.
18. Poderíamos comparar a tecnologia aos
nutrientes e adubos de uma planta, que seria a empresa produtiva. Ora, se a
planta não é nossa, de pouco nos serve alimentá-la.
19. As transnacionais têm seus centros
tecnológicos, em geral nas matrizes, e utilizam nas subsidiárias daqui a
tecnologia já paga no exterior durante anos de vendas, o que lhes permite custo
real zero no Brasil. Não têm, pois, interesse em investir nem em adquirir
alguma aqui desenvolvida.
20. Se alguma lhes interessar, quase nada
pagarão por ela, porque, controlando o mercado em sistema de oligopólio, impõem
os preços e as condições, na qualidade de únicas compradoras. O que fizeram
muito foi adquirir empresas nacionais apertadas pela política econômica, que as
oprime em favor das ETNs.
21. Esta é a síntese da questão, como
expus e documentei no meu livro “Globalização versus Desenvolvimento: Não
existe país que se tenha desenvolvido, havendo entregado seu
mercado a empresas comandadas por capitais estrangeiros.
22. Portanto, o conceito de
“transferência de tecnologia” no Brasil só tem sentido na direção inversa
àquela em que costumam falar dele: de brasileiros para as transnacionais dos
países ditos desenvolvidos, ao contrário do que acontece(u) nos países
realmente em desenvolvimento.
23. Agradeço ao Prof. Weber de
Figueiredo, da UFRJ, por me ter transmitido um exemplo típico da
ilusão “desenvolvimentista” fomentada por JK: a
eliminação de mais um projeto de indústria nacional, a Romisetta.
24. Figueiredo assim resumiu
informações de Fernando Campanholo sobre esse veículo produzido pela
Romi, empresa brasileira de Santa Bárbara do Oeste (SP), de 1956 a 1959:
“O
governo JK abriu linha de financiamento subsidiado destinado às
multinacionais de automóveis que se estavam instalando no Brasil. A nacional
Romi também pleiteou o financiamento, deixando os burocratas embaraçados, pois
o financiamento fora pensado apenas para as multinacionais. Mas uma solução
engenhosa foi encontrada. O governo baixou uma portaria definindo que
automóvel é o veículo que tem dois bancos, o dianteiro e o traseiro! E, assim,
a brasileira Romi foi jogada para escanteio, ficando fora do financiamento
oficial, falindo a sua linha automotiva.”
25. A Romisetta era um carro leve, de um
só banco. Mas o importante é começar a produzir para o mercado, o primeiro
passo para evoluir em tecnologia. Não importa não ser de primeira linha.
26. O Fusca da VW chegou a mais de 50% do
mercado, dominou-o por mais de vinte anos e pouco evoluiu. Fora desenvolvido
nos anos 1930, e a VW ganhou o incrível subsídio, dado às
multinacionais, em 1954, de registrar como investimento em moeda, o
equipamento e tecnologia de produção, então mais do que amortizados. Portanto,
custo zero para o capital e a tecnologia. Além disso, com JK, mais subsídios,
como o financiamento oficial.
27. Campanholo conclui: “A fabricação
de 3.000 unidades no Brasil no período de 1956 até 1961, principalmente
comparados às 22.543 Isettas-BMW fabricadas somente em 1956 pela Alemanha, fica
como triste lembrança de quanto nós estamos suscetíveis e passivos aos mandos e
desmandos do capital estrangeiro. Até hoje.”
28. Resultado: as transnacionais, que
ficaram com o mercado brasileiro de graça, continuam recebendo subsídios e
remetendo centenas de bilhões de dólares para o exterior, a diversos títulos.
Isso significa descapitalizar o País.
29. O Brasil foi programado pelo império
anglo-americano para ser uma área de exploração de recursos naturais, em
condição semelhante à maioria dos países africanos, submetidos ao mesmo tipo de
intervenção. Além disso, em base de lucros provenientes também da indústria,
controlada pelas transnacionais.
30. Foram elementos-chave da estratégia
para que esse programa tenha sido realizado a pleno contento das potências
imperiais e associadas: 1) a intervenção política e militar diretamente junto
aos governos brasileiros; 2) a intervenção do dinheiro e da corrupção nas
eleições, no sistema formalmente democrático; 3) o genocídio cultural; 4) o
fomento da crença em que a entrada do capital estrangeiro favorece o
desenvolvimento, complementa a poupança nacional, e em outras falácias.
31. Os entreguistas, culminando com os
mega-entreguistas Collor e FHC, radicalizaram a aplicação dessa fé
bizarra e fatal. Foram muito além da simples abertura ao comércio: fizeram o
Estado brasileiro subsidiar os investimentos diretos estrangeiros, de forma
inacreditável, e discriminar contra o capital nacional.
32. O Brasil não deixará de ser um
país saqueado e enganado pela conversa fiada, enquanto não se reverter, de modo
cabal, tudo isso e a mentalidade subjacente.
33. Eis algumas consequências para um
país que participa do BRICs e pleiteia assento permanente no Conselho de Segurança
da ONU, só para ser enrolado pela potência dominante:
"Dos 25 navios da Marinha
de Guerra do Brasil apenas 14 estão em condições de
navegar, e dos seus 23 aviões apenas um tem condições de
levantar voo. Enquanto isso, a Rússia, a Índia e a China são potências
nucleares, detentoras de tecnologia militar de altíssimo nível..."
"Não produzimos sequer uma calculadora de bolso,
pois falta-nos até fábrica de chips – somos meros montadores
de aparelhos eletrônicos."
*
- Adriano Benayon é Doutor em Economia e autor de “Globalização versus
Desenvolvimento” abenayon.df@gmail.com
Postado por
relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
às
14:13
Nenhum comentário:
terça-feira, 1 de maio de 2012
O Dia do Trabalho, momento para análises.
No maravilhoso mundo da WEB podemos descobrir estudos,
trabalhos e textos interessantíssimos e elucidativos. Assim, na etimologia do
trabalho ficamos sabendo que “A palavra trabalho deriva
do latim tripalium, objeto
de três paus aguçados utilizado na agricultura e também como instrumento de
tortura. Mas ao trabalho associamos a transformação da natureza em
produtos ou serviços, portanto em elementos de cultura. O trabalho é,
desse modo, o esforço realizado, e também a capacidade de reflexão, criação e
coordenação.” (O que é trabalho?) .
Esse objeto de três paus ilustra bem três agentes poderosos nesse mundo, o trabalhador, o empresário e o(s) capitalistas, poria ser mais complexo para incluir outras figuras, mas na base mais essencial do mundo moderno é isso. Como toda ferramenta, o tripalium deveria ser bem feito, exigir habilidades, apesar da aparente simplicidade. Assim é o mundo em que vivemos, com facilidades ilusórias e efeitos contraditórios.
Ao longo da história, o trabalho assumiu múltiplas formas.
Um importante pensador sobre esse assunto foi Karl Marx. Para esse autor, o
trabalho, fruto da relação do homem com a natureza, e do homem com o próprio
homem, é o que nos distingue dos animais e move a História.
Entre muitos fatores de afetação do sonho de se conquistar
um lugar ao Sol agora temos o terrorismo em torno do que denominamos “meio
ambiente”. Diante da realidade nem sempre saudável, abriu-se um espaço em que
vale tudo. Um exemplo é a coleção de filmes e reportagens que as emissoras de
TV apresentam, principalmente os enlatados talvez disponíveis sem custo para as
emissoras.
A aproximação da “Rio+20” (
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20) de alguma forma
trouxe para a mídia uma coleção de filmes bem feitos sobre os riscos do
crescimento econômico onde a única motivação é o lucro a qualquer custo (algo
realmente perigoso se essa lógica do “Tio Patinhas” imperar”). São, entretanto,
filmes de qualidade técnica variável (não considerando a arte cinematográfica e
sim o mérito das afirmações), trazem de tudo, inclusive a sugestão sutil de
voltarmos aos tempos das cavernas, quando os seres humanos eram predadores,
matavam-se diariamente, tratavam as crianças com pouca atenção (desconheciam a
paternidade), na maioria das sociedades primitivas a mulheres eram
trabalhadoras escravas (ainda hoje em alguns países), o medo e a superstição
onipresentes... Infelizmente não temos condições de exigir responsabilidade
técnica sobre as sandices mais do que frequentes.
De qualquer forma é momento de repensar e mudar hábitos,
principalmente, por exemplo, de utilização do transporte motorizado individual,
tremendo consumidor de energia, fator de impermeabilização do solo (vejam os
estacionamentos de automóveis e o asfaltamento de ruas, avenidas e ruas, além
dos diques representados pelas estradas, verdadeiras barreira ecológicas)
milhares de desastres e centenas de milhares de pessoas com lesões permanentes
anos a ano só no Brasil. As montadoras geram emprego? Qual é custo de cada
posto de trabalho para a sociedade? Têm incentivos? Interessante, disso não
vemos reportagens.
Lógicas perdulárias fizeram de nossas cidades sorvedouros
de energia e, se as teorias da termodinâmica valem, produtoras de calor
concentrado, poluição acelerada e devastação de florestas para fabricar até combustíveis.
O lado positivo, contudo, é respeitável e merece respeito.
A Revolução Industrial (Revolução Industrial - Século XVIII) , com muitas
motivações, entre elas o carvão abundante na Inglaterra, a utilização intensiva
do petróleo o trabalho escravo e o que Domenico de Mais expõe em (A Emoção e a Regra - Os Grupos Criativos na Europa
de 1850 a 1950, 1999) mudaram rapidamente a Humanidade,
principalmente viabilizando maior produção de alimentos. Infelizmente a maior
parte desses recursos técnicos e de capital têm sido gastos para sustentar a
indústria bélica e guerras diversas e caríssimas, quando deveríamos ter
aproveitado o tempo para garantir o futuro [(O futuro sem Petróleo) , (A era da
escassez dos alimentos chegou?) ].
Nos conflitos do Oriente Médio o preço do petróleo (O preço do petróleo ao longo de 150 anos) deu a impressão de
não parar de subir e no início da década de oitenta do século passado os países
mais desenvolvidos tecnicamente mergulharam em pesquisas de equipamentos e
sistemas alternativos. Até o retorno da propulsão de navios pela força dos
ventos teve anteprojetos e no Brasil (os peixes agradeceriam muito). Entre
muitos temas, discutimos a importância do não transporte [ (Centros urbanos e o não
transporte) ,
(Cidadania de Pé no Chão) ] entre outros.
O tema “Trabalho” está intimamente ligado ao petróleo, urbanização,
poluição, direitos humanos e ética social assim como ao futuro das fontes de
energia que será imperativo ao nosso bem estar e sobrevivência.
Domenico De Masi (Persona)
talvez seja um dos poucos analistas criativos e objetivos das transformações
necessárias quando comemoramos o Dia do Trabalho. Seus livros merecem ser lidos
com atenção [(Criatividade - Descoberta e Invenção, 2005) , (A Economia
do Ócio) ,
(O Futuro do Trabalho, 1999) ] e pelo menos a
entrevista (Persona) com uma boa análise
de seu trabalho.
As teorias revolucionárias do século 19 [ (Hobsbawm,
2004) ,
(Hobsbawm, A Era do Capital 1848 - 1875, 2007) ] apareceram diante
do luxo, arbitrariedades e da displicência das elites mercantis, aristocráticas
e clericais em relação ao povo. Os revolucionários queriam que todos
trabalhassem e distribuíssem melhor a riqueza. O totalitarismo matou ideias
socialistas (As Origens do Totalitarismo, 2007) e o século vinte tornou-se
(Hobsbawm, Era dos Extremos, 1998) . Afinal, em (Nietzsche) teremos de forma
sintética a relação de nossas fragilidades expressadas de forma direta, sem
rodeios e o resultado de tudo isso aparece, a parte hedionda, em (Hobsbawm, Globalização, democracia e terrorismo,
2007)
e nos noticiários diários.
Agora o desafio de uma parte da Humanidade é produzir e
consumir de forma adequada e no outro extremo apaziguar fanáticos de diversos
matizes, que usam o poder da Tecnologia para se matarem. O filme (Matar a Todos) ilustra (sob muitos
aspectos) de forma brilhante a que ponto chegamos aqui, no Cone Sul da América
Latina, ou seja, a loucura não é privilégio de alguns povos distantes.
Ilusões?
Quem nasceu na década de quarenta do século passado e
sobreviveu às fantasias políticas que se sucederam e desmoronaram
sucessivamente com certeza sente-se preocupado, se puder estudar e se
aprofundar nesse período. Livros, filmes, reportagens etc. não faltam para quem
gosta de história, filosofia, política, sociologia etc..
Obviamente formaremos opinião também por efeito do
ambiente social em que vivermos e da própria inteligência e cultura. Não
podemos reclamar, contudo, da inacessibilidade à informação.
O grande desafio é apaziguar, acalmar-se e pensar em
soluções realistas e que nos conduzam a um mundo fraternal entre todos, irmãos
ou não.
Assusta tremendamente sentir que o radicalismo cresce, o
fundamentalismo religioso ganha força e substituem as ideologias (uma forma de
religião) como vetores da insanidade, além de conceitos clássicos que os
extremistas usam e abusam.
Dia do Trabalho, que momento importante para reflexões
sobre tudo isso. Essa comemoração tem muitas razões e a data formal veio de uma
série de atos criminosos e covardes contra operários que se atreveram a
contestar seus patrões [(Dia do Trabalhador) , (Mártires de Chicago: origens do dia internacional dos trabalhadores) ]. Dos EUA e para
lembrar paraísos de trabalho escravo existentes (agora) e nossa compulsão
consumista sem preocupações éticas vale a pena ver e rever o filme (Tempos Modernos) com uma reflexão profunda
sobre hábitos e vontades.
As comemorações do “1 de maio” sucedem à de outra data memorável,
parcamente lembrada, o (Dia Internacional da Mulher) . Em Curitiba, com
algumas ações, principalmente na UTFPR com o GETEC (Cascaes) ,
esse momento de reflexão histórica começa a ser festejado. Também consequência
de atrocidades típicas de tempos industriais trata da situação da mulher, algo
que precisa ser discutido amplamente diante do gasto fenomenal em torno dos
traumas do fim do mundo e da poluição nem sempre tão danosa quanto seus ativistas
propagam. Ou melhor, ainda estamos cheios de bombas nucleares, químicas,
instalações de alto risco e desprezo pela boa Engenharia, resultado do império
de políticos alheios às leis da Natureza.
No século 21, tendo ou não dúvidas em relação a tudo o que
nos afeta, com certeza impõe-se estudos sérios e ajustes fortes de
comportamento. Como dissemos, nascemos na década de quarenta (1944), somos
testemunhas de mudanças maravilhosas, tenebrosas e outras insidiosas,
perigosíssimas, assim como a revalorização de lógicas que considerávamos
superadas, ocupando agora o lugar que a (Guerra Fria)
teve a partir das primeiras bombas atômicas.
Em tempo, no Brasil, se pudermos ter governos eficazes e
honestos, haverá dinheiro para uma reconstrução sadia e solução para nossos
maiores problemas: Educação, Saúde, Segurança, Saneamento Básico, Habitação,
Inclusão, etc., fácil, não? Basta votar certo!
O Dia do Trabalho pode ser usado para maior
conscientização de nosso povo trabalhador, de empresários a empregados. Já
temos festas demais.
Cascaes
1.5.2012
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20. (s.d.). Fonte:
Rio+20: http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20
A era da escassez dos alimentos chegou? (s.d.). Fonte: A vida é feita de OPNIÃO:
http://blog.thiagorodrigo.com.br/index.php/a_era_da_escassez_dos_alimentos_chegou?blog=2
Arendt, H. (2007). As Origens do Totalitarismo.
(R. Raposo, Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.
Bertrand Russell,
P. L. (s.d.). A Economia do Ócio. Sextante.
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ações ODM em Curitiba e
RMC: http://odmcuritiba.blogspot.com.br/
Chaize, T. (s.d.). O preço do petróleo ao longo de
150 anos. Acesso em 30 de 4 de 2012, disponível em Dr Thomas Chaize -
Energy and Mining: http://www.dani2989.com/matiere1/150petroleumpt.htm
Chiappa, E. F.
(s.d.). Matar a Todos. Fonte: A Nova Democracia:
http://www.anovademocracia.com.br/no-60/2541-matar-a-todos-
Cidadania de Pé no Chão. (s.d.). Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões
e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2010/03/o-nao-transporte.html
Cidadania de Pé no Chão. (s.d.). Acesso em 30 de 4 de 2012, disponível em
Cidade do Pedestre:
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/2010/01/cidadania-de-pe-no-chao.html
Correia, A. (s.d.). O futuro sem Petróleo.
Fonte: AMAGAS:
http://www.amagas.com/index.php?option=com_content&task=view&id=44&Itemid=59
Dia do Trabalhador. (s.d.). Acesso em 30 de 4 de 2012, disponível em Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador
Dia Internacional da Mulher. (s.d.). Acesso em 30 de 4 de 30, disponível em
Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher
Guerra Fria.
(s.d.). Acesso em 30 de 4 de 2012, disponível em Sua Pesquisa:
http://www.suapesquisa.com/guerrafria/
Hobsbawm, E. (1998). Era dos Extremos. (M. C.
Marcos Santarrita, Trad.) Companhia das Letras.
Hobsbawm, E. (2004). A Era das Revoluções
1789-1848. (M. P. Maria Tereza Lopes Teixeira, Trad.) Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
Hobsbawm, E. (2007). A Era do Capital 1848 - 1875.
(L. C. Neto, Trad.) São Paulo: Paz e Terra.
Hobsbawm, E. (2007). Globalização, democracia e
terrorismo. (J. Viegas, Trad.) Companhia das Letras.
Mártires de Chicago: origens do dia internacional dos
trabalhadores. (s.d.). Acesso em 30
de 4 de 2012, disponível em Movimento Operário:
http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=5362
Masi, D. d. (1999). O Futuro do Trabalho.
Brasília: UnB - José Olympio.
Masi, D. D. (2005). Criatividade - Descoberta e
Invenção. (Y. F. léa Manzi, Trad.) Rio de Janeiro: Sextante.
Nietzsche, F. (s.d.). Humano, Demasiado Humano
(2 ed.). (A. C. Braga, Trad.) escala.
organização, D. D. (1999). A Emoção e a Regra - Os
Grupos Criativos na Europa de 1850 a 1950. (E. F. Edel, Trad.) Brasília:
UnB e José Olympio.
Persona, M. (s.d.). Entrevista - Domenico De Masi.
Acesso em 30 de 4 de 2012, disponível em Mario Persona:
http://www.mariopersona.com.br/domenico.html
Renato Balbin, R. P. (s.d.). Centros urbanos e o
não transporte. Acesso em 2012 de 4 de 2012, disponível em IPEA: http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/53/pdfs/rd53art04.pdf
Sebastião Salgado, E. N. (s.d.). O que é trabalho?
Fonte: A Rede de Educação 2.0:
http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=oassuntoe.interna&id_tema=17&id_subtema=1
Tempos Modernos. (s.d.). Fonte: Adorocinema:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-1832/
w3.ufsm.br. (s.d.). Revolução Industrial - Século
XVIII. Acesso em 30 de 4 de 2012, disponível em Portal São Francisco:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolucao-industrial/revolucao-industrial.php
Postado por
relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
às
06:30
Um comentário:
Assinar:
Postagens (Atom)