domingo, 25 de maio de 2014

Estudo de Impacto de Vizinhança


No Brasil, por meio da política urbana ditada pelo Estatuto da Cidade por seus instrumentos começa-se a delinear uma trajetória em prol da Sustentabilidade, visa-se equidade social e melhoria da qualidade ambiental.
O Estudo de Impacto de Vizinhança é um importante instrumento de controle da eficiência das normas urbanísticas e ambientais, posto que, possibilita a aferição, no caso concreto, do atendimento aos comandos essenciais ao convívio na cidade.
PÚBLICO ALVO
• Engenheiros;
• Arquitetos;
• Profissionais ligados às administrações publicas - Federais, Estaduais e Municipais;
• Profissionais ligados ao segmento;
• Estudantes.
PROGRAMAÇÃO
Definições
Estatuto das Cidades
Abrangência do EIV/RIV
Empreendimentos condicionados à apresentação do EIV/RIV
Roteiro para apresentação do EIV/RIV
Informações gerais
Levantamento do meio físico, biológico e sócio-econômico
Caracterização do Empreendimento
Descrição da edificação ou grupamento de edificações
Descrição do parcelamento
Delimitação da área de vizinhança
Caracterização da área de vizinhança
Avaliação do impacto na infra-estrutura urbana
Avaliação do impacto ambiental na área de vizinhança
Sistema construtivo do empreendimento
Matriz de impactos
CARGA HORÁRIA DATA HORÁRIO
16h/a 30 e 31 de maio de 2014 08h30 as 17h30 (intervalo p/ almoço)
Informações: www.iam.net.br (41) 3227-4609 – 9630-6215 (tim)
Contato: iambmov@gmail.com - andrade.neusa87@gmail.com
Instituição que desenvolve projetos de educação ambiental,...
IAM.NET.BR
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segunda-feira, 19 de maio de 2014

China, EUA e Brasil



De: Adriano Benayon [mailto:abenayon.df@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 19 de maio de 2014 08:18
Para: 'Adriano Benayon'
Assunto: Atigo:

Com cumprimentos,

Segue artigo.

AB


China, EUA e Brasil

Adriano Benayon * 19.05.2014


1. Qual será o melhor regime para o Brasil? Aquele que lhe garanta autodeterminação e lhe assegure desenvolvimento tecnológico e social.

2. Para chegar a isso, não poderá continuar com a economia desnacionalizada e concentrada, nem com suas políticas sendo determinadas por carteis financeiros e econômicos. Então, o que se deve fazer? Para conceber algo próximo ao ideal, há que avaliar o que ocorre na prática.

3. À parte as questões da tradição e da cultura, o  regime e as políticas da China têm obtido êxitos consideráveis na consecução dos objetivos nacionais, inclusive ombrear-se com as grandes potências, e elevar o  bem-estar social.  Mas seu sistema pode ser criticado, entre outros aspectos, por não estar evitando excessiva concentração de renda no setor privado, embora esta seja ainda muitíssimo menor que a das tradicionais economias capitalistas e suas dependências periféricas.

4. Tem-se falado muito na ascensão econômica da China. Segundo  novas estimativas  do Banco Mundial, conforme a PPP (paridade do poder de compra) o PIB da China já supera o dos EUA, ficando ultrapassadas as que não atualizavam os dados, desde 2005. Essas só o previam para 2019.

5. Alguns números não fecham. Diziam que, pela PPP, o PIB da China equivalia em 2003 a 60% do dos EUA. Ora, se aplicarmos as respectivas taxas de crescimento acumuladas de 2003 a 2013 (164,1% e 16,05%), resulta que o PIB chinês já superava o estadunidense em 35,5%.

6. Ademais, o BM não retrata as coisas com precisão, já que: 1) as estatísticas dos EUA superestimam o produto real e subestimam a inflação; 2) com a enorme financeirização da economia, parte significativa da “renda”, não deveria ser considerada produto real; 3)  os gastos militares astronômicos – e nisso os EUA batem de longe qualquer país – não representam algo que possa ser contado, se adotarmos  um critério de bem-estar ao valorar a “produção econômica”.

7. Há mais considerações denotativas de que os aspectos qualitativos têm importância bem maior que cifras monetárias do PIB. Um dos feitos do regime chinês foi tirar mais 600 milhões de pessoas da linha de pobreza, em apenas 10 anos. Outro, tem sido a elevação dos salários reais acima do crescimento da produtividade.

8. Norton Seng, especialista brasileiro em assuntos chineses,  destaca a qualidade da educação e que a ênfase no emprego de engenheiros na administração tem  viabilizado planejamento capaz de promover o emprego de centenas de milhões de pessoas em atividades de crescente conteúdo tecnológico.

9. Ora, isso requer eficientes infra-estruturas urbanas, de transportes, telecomunicações e outras. Diz Norton:Tudo meticulosamente planejado: das fronteiras agrícolas até os grandes centros habitacionais. Com toda a infraestrutura necessária para comportar, adequadamente e sem maiores conflitos sociais,  a sua gigantesca população com complexos viários compatíveis com o crescimento exponencial de suas cidades em harmonia com o crescimento das várias demandas.”

10. Muitos observadores espantam-se com o fato de, mesmo após mais de 30 anos seguidos, até 2012, com média acima de 10% aa., as taxas de crescimento do PIB chinês ainda estarem elevadas, acima de 7% aa., não obstante  a estagnação reinante nos EUA, Europa e Japão, desde 2008.

11. A ideologia faz alguns crerem que a economia obedece a leis inexoráveis, independentes da política. Esses preveem crise, agora, na China. Diferentemente deles, penso que só há crise em países em que assim deseja o sistema de poder nele dominante.

12. A meu ver, o capitalismo caracteriza-se pela ilimitada concentração do poder financeiro e político nas mãos de pequeno grupo de famílias e indivíduos.

13. Na medida em que a China não seja – pelo menos, por enquanto - país capitalista – as tendências de crise que ali surjam, podem ser afastadas sem dificuldade, pois,  detendo-se poder sobre as finanças e havendo vontade política, estas podem pôr a economia em rumo certo.

14. Os seguidores de Deng admitem que o desenvolvimento econômico obtido desde o final dos anos 70 não teria sido possível sem ter havido Mao, sob cuja direção a China, além de conseguir alimentar população superior ao bilhão, construiu significativa indústria pesada e colocou a China entre as grandes potências militares e nucleares.

15. Após 1978, o Estado continuou a dirigir a economia e permaneceu com sua maior parte estatizada, além de  manter o controle do sistema financeiro. Mas abriu grandes espaços para o crescimento de capitais privados nacionais e admitiu investimentos diretos estrangeiros de grandes corporações transnacionais. Isso, entretanto, foi feito em condições diametralmente opostas às que prevalecem no Brasil, especialmente a partir de 1954/1955.

16. Enquanto o governo egresso do golpe que derrubou o presidente Vargas em 1954, propiciou aos pretensos investidores transnacionais ganharem capital no Pais e esvaziá-lo dele -   controlando o mercado brasileiro e recebendo subsídios escandalosos -  o planejamento central chinês fez as transnacionais cumprirem condições que levaram à absorção e à melhora de tecnologias estrangeiras.

17. Na China, os investimentos diretos estrangeiros são submetidos a regras rigorosamente  aplicadas,  pois  o sistema político ali não depende de campanhas eleitorais influenciadas por dinheiro privado ou estrangeiro.

18. E quais as regras essenciais?  Não se trata somente de favorecer as produções intensivas de tecnologia, poupadoras de matérias-primas, sobre tudo locais,  e menos nocivas ao ambiente. É exigido: 1) quanto à propriedade, haver associação com capitais chineses; 2) ser assegurada transferência de tecnologia à China.

19. Em geral, próxima a  uma fábrica de empresa transnacional, encontra-se uma controlada por capital chinês, replicando a mesma produção e  inovando-a para torná-la mais competitiva.

20. Já no Brasil, desperdiçam-se os investimentos públicos em ciência e tecnologia, na proporção da ausência de empresas nacionais em competição no mercado, e exponenciam-se as consequências da subordinação às transnacionais estrangeiras: preços absurdamente altos, transferências de ganhos ao exterior sob todas as formas, endividamento acelerado por taxas de juros abusivas, política e administração corrompidas etc.

21. Não nos devemos iludir com as estatísticas de 6ª ou 7ª maior economia do mundo. Para começo de conversa, o grosso do PIB aqui gerado não pertence a brasileiros, e o que resta para estes está muito mal distribuído.

22. Além disso, pelo critério da paridade do poder de compra, o Brasil cai para 9º. Mais importante, o crescimento não decorre de ganhos qualitativos, mas, sim, da ocupação de parte dos imensos espaços territoriais e da exploração desmedida de recursos naturais, tanto na agropecuária como nos minérios, tudo para servir a grupos concentradores estrangeiros.

23. Desde o colapso de 2007/2008, amplia-se a vantagem da China sobre as principais economias capitalistas, vinculadas à oligarquia financeira angloamericana, porque a estagnação destas se acentua, com infra-estruturas físicas em deterioração, desemprego muito grande, implicando deterioração do “capital humano” e da infra-estrutura social.

24. Isso porque, diante da crise, o Estado, comandado pela oligarquia financeira, só trata de socorrer os bancos e apenas adia novas bolhas, pois: 1) o dinheiro fica nos bancos ou é aplicado em mercados especulativos e títulos públicos; 2)  o Estado vai falindo, mesmo sem investir o que deveria na economia real ou em favor dela, diretamente ou através de empréstimos para a produção. 

25. Se o Estado tem real poder sobre a economia, se deseja que a sociedade eleve  seus padrões de vida, se dispõe de quadros que sabem o que fazer, qualquer crise financeira pode ser debelada, e a casa arrumada: dívidas podem ser simplesmente canceladas, e novos mecanismos monetários e de crédito, instituídos.

26.  A finança, portanto,  é algo que sempre pode ser posto em ordem, de uma vez, por decisões políticas, enquanto que são necessários decênios para construir estruturas e infra-estruturas econômicas e sociais, bem como ativos tecnológicos para viabilizar níveis adequados de produção e de atendimento às necessidades sociais.

27. Em suma, dinheiro e crédito criam-se à vontade, com ou sem lastro, só com impulsos nos computadores. Já atender adequadamente a demanda (sem  reprimi-la) por bens e serviços reais depende de bem mais que isso.

28. Nota final. Há mais de 100 bilionários da China. O Brasil mostra 77 bilionários, mas o PIB do País, além de não pertencer, na maior parte, a brasileiros - equivale a menos de 1/6 do da China. Os 15 mais ricos do Brasil totalizam U$ 116,5 bilhões, e os da China, US$ 79,6 bilhões. Entre os brasileiros, muitos pertencem aos mesmos grupos e famílias.

* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.




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domingo, 18 de maio de 2014

Open Yale Course:Financial Markets 09. Guest Lecture by David Swensen

Enviado em 01/01/2011 Nenhuma descrição disponível. Categoria Pessoas e blogs Licença Licença padrão do YouTube

sábado, 17 de maio de 2014

CURSO SOBRE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS SENSÍVEIS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

CURSO SOBRE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS SENSÍVEIS
CONTRA  DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

AS ENTIDADES PROMOTORAS:
ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE ENGENHEIROS ELETRICISTAS ¿ APEE e
ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITETOS; AGRÔNOMOS E ENGENHEIROS DE FOZ DO IGUAÇÚ ¿ AEFI
Com apoio: CREA-PR / PRO-CREA, SENGE-PR / SENGE-JOVEM e IEP

¿CONCEITOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS SENSÍVEIS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS¿
Proteção contra surtos e transientes, através de Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas ¿ SPDA;  Dispositivos de Proteção contra Surtos ¿ DPS e técnicas de instalação, aspectos de concepção, funcionamento, especificação e instalação.

PÚBLICO ALVO:
Profissionais envolvidos em atividades de projeto, instalação e manutenção de SPDA e DPS e estudantes dos cursos técnicos, tecnológicos, de engenharia e demais público interessados no tema.

DATAS:
TURMA NOTURNA: 25 e 26 de junho de 2014 das 19h00min as 22h00min
TURMA DIURNA: 25 de junho das 09h00min as 18h00min

LOCAL: AEFI ¿ Associação dos Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz do Iguaçu.
             Endereço: Alameda Sarandi, 19 ¿ Jardim Itamaraty ¿ Foz do Iguaçu ¿ PR
             Fone: (45) 3573-1723

INSTRUTOR: Engº Eletricista Fernando Nunes Patrício Engenheiro de Operações em Telecomunicações formado pelo Instituto Nacional de Telecomunicações ¿ INATEL em 1974 e Engenheiro Eletricista formado pelo mesmo Instituto em 1980. 
INCRIÇÕES ON-LINE VIA SITE DO CREA-PR:

TAXA DE INSCRIÇÃO:
Filiados às Entidades de Classe acima  e estudantes: R$ 100,00.
Profissionais registrados no CREA-PR: R$ 200,00.
Demais profissionais e público em geral R$ 300,00.

PAGAMENTO VIA DEPÓSITO BANCÁRIO:
Banco: 104 - Caixa Econômica Federal
Nº Agência: 0368
Nº conta corrente: 03003170-0
Associação Paranaense de Engenheiros Eletricistas - APEE
CNPJ da APEE: 00566666/0001-01
ENVIAR COMPROVANTE DE PAGAMENTO IDENTIFICADO PARA: patricio@crea-pr.org.br

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
- Incluído na taxa de inscrição: certif. de participação; apostila e coffee break.
- Cancelamento da inscrição: até o dia 20 de junho. A taxa de inscrição será devolvida.
- A AEFI e APEE podem adiar ou cancelar o evento caso não haja um mínimo de inscritos  e o valor pago será devolvido.

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO PELO TELEFONE Nº 41-9646-3649 - ENG. PATRÍCIO
OU PELO E-MAIL patricio@creapr.org.br.

------------------------------------------------------------------------------------------------- Boletim enviado pela entidade de classe: ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE ENGENHEIROS ELETRICISTAS. Através de seu acesso restrito nos serviços do CREA-PR.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Meu Deus do Céu, racionamento não!

Racionamento – de que forma?
O Setor Elétrico pode ser o vilão de muitos políticos mais uma vez em nossa história, mas o pessoal aprendeu a disfarçar o pesadelo. Essa habilidade talvez possa salvar o barco de um naufrágio indesejado e perigoso aos partidos de plantão em muitos ministérios federais (ou seriam mistérios?).
Tudo teria recomendado campanhas de uso racional da energia e cuidados especiais para se evitar desperdícios. O desafio seria ganhar tempo esperando uma mudança de humor de São Pedro, otimização de reservatórios e para uma coleção de projetos atrasados ou rejeitados quando os indicadores mostravam que deveriam ser feitos. Isso não foi gerenciado de forma adequada, o que houve (1)?
Nossas leis estão se transformando num pesadelo para qualquer empreendedor e os santos “manda chuva” não fazem parte da “base aliada”. Pior ainda, o ambiente de anarquia técnica presta-se maravilhosamente aos mais espertos.
Os maus conselheiros silenciam, onde está a FIESP depois de realizar uma campanha criminosa a favor da redução de tarifas nessas condições (2)?
Não é segredo para quem acompanha o Setor Elétrico de que algo estava errado e havia a necessidade de ações enérgicas. Energia é insumo essencial e estratégico, não pode ser desperdiçada.
O Governo Federal mordeu a isca e agora gasta uma fábula de dinheiro acionando térmicas, dinheiro que será cobrado dos consumidores e contribuintes. Não se fala (parece proibido ou desinteressante para alguns mercadores) em racionalização do uso da energia; campanha de economia é palavrão. A preocupação com a rejeição política pesou mais do que os interesses do povo brasileiro. Alegria para alguns “agentes” do Setor Energético e financeiro...
É um cenário que assusta; tema muito bem explicado pelo portal Ilumina (1) desde que os primeiros deslizes apareceram.
O desafio de enfrentar os atrasos de projetos gigantescos e uma coleção de erros monumentais, inclusive a MP 579 (3),  pode ter afetado a lógica de sobrevivência do Governo e do Brasil, levando o BC à elevação dos juros com a desculpa da contenção da inflação.
Pode-se estimar o consumo de energia pela dimensão do PIB, da atividade econômica. Estimulando o crescimento dos juros o Governo Federal resolveu alguns problemas, entre eles talvez o que mais o incomodava: a possibilidade de um racionamento.
Com certeza a contrapartida veio forte na falta de recursos para muitas atividades essenciais...
O que pesa é o tempo de telinha, mídia, afunilamento das opções políticas, a manutenção do Poder entre grupos que se revezam nos palácios etc.
O desgoverno existe para todo lado. A situação do sistema de abastecimento de água da capital paulista é assombrosamente reveladora da aleatoriedade de planos e propósitos de governos que não se preocupam com o futuro. O que importa é o próprio período de mandato, depois o povo pensará que os problemas que enfrentará serão erros da administração existente.
Inacreditavelmente os paulistanos estão sob riscos enormes e extremamente graves de abastecimento de água, algo que não se resolverá simplesmente aumentando tarifas.
A FIFA fez um grande favor aos brasileiros, ela mostrou como estávamos atrasados em tudo. O Setor Energético, entretanto, assim como os serviços de água e esgoto carimbam um relatório não escrito de gerenciamento precário de nosso país.
O que está errado?

Cascaes
15.5.2014
1. Ilumina - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico. [Online] http://www.ilumina.org.br/.
2. Energia a Preço Justo. FIESP. [Online] http://energiaaprecojusto2.azurewebsites.net/.
3. MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012. planalto.gov.br. [Online] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm.



segunda-feira, 12 de maio de 2014

Just off Time

Estoques “just off time”
Houve tempo que o discurso era reduzir custos de almoxarifado/logística com atendimento “just in time”[1] de fornecedores distantes, mas em condições de aproveitar os sistemas de transporte eficazes. Com certeza era e é uma estratégia inteligente se usada em países onde isso não sirva de desculpa para atendimentos sem pressa, sob a desculpa de que a peça ainda não chegou.
Principalmente as montadoras multinacionais de qualquer coisa têm no Brasil um ambiente hostil a lógicas de logística racional, pois aqui a burocracia e sistemas operacionais são imprevisíveis, sem falar de leis, decretos, normas, regulamentos etc. em constante mutação. Dificuldades viabilizam outros ganhos...
A decisão de realizar a Copa do Mundo e as próximas Olimpíadas em nosso país estão se transformando em vexame internacional. Nossos governantes esqueceram o cipoal burocrático, leis mal regulamentadas, burocratas ineptos etc. além das espertezas daqueles que lucram com os atrasos.
O pesadelo vai de grandes empresas a questões elementares como o atendimento de oficinas de veículos e equipamentos importados. Uma bateria de um PC pode demorar mais do que imaginamos e um carro quase enferrujar estacionado em alguma oficina esperando peça(s). Os casos relatados por amigos e conhecidos beiram o absurdo.
Quando o Brasil quebrou e a reserva de mercado imperava éramos, na Copel, obrigados a ter estoques imensos de peças para tudo, de máquinas a aparelhos meio sofisticados. Isso custava caro, mas era imprescindível numa empresa com responsabilidade estratégica, uma companhia de energia.
Será que devemos voltar aos tempos dos almoxarifados cheios de peças passíveis de utilização?
Os custos financeiros no Brasil são estratosféricos. Erros de logística pesam no preço e sucesso de qualquer produto. Isso não incomoda nossos caciques federais?
Parece que estamos trocando “just in time” por “jus off time”, será razoável?
Temos legisladores que gastam tempo incrível debatendo firulas, quando se debruçarão sobre as necessidades concretas, simples e importantes?
O pesadelo é muito grande para pequenas empresas, pessoas e famílias sem o prestígio dos maiores. Podem esperar, que esperem.
O que impressiona é a capacidade de nossas instituições públicas e privadas gastarem tempos infinitos debatendo questões secundárias. Temos problemas colossais e os temas de moda não são os essenciais, os prioritários.
A dengue já se incorporou ao nosso modo de viver, a violência dá manchetes, gasta tempo de telejornais, a corrupção já deu mais ibope etc., agora parece que o foco é liberar a maconha.
Talvez os viciados em drogas tenham razão, para aguentar tanta incompetência uma compensação e “relaxar e gozar”, como disse uma ex-ministra, e aproveitar um baseado ou coisa parecida para facilitar a alienação.
Cascaes
12.5.2014






[1] Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes. O just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou produção enxuta.
Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados.
O conceito desse sistema está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.
Nas fábricas onde está implementado, o stock de matérias primas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.
A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é um dos fatores que mais contribui para alcançar os potenciais benefícios da política just in time. Esta redução, gera, porém, vulnerabilidade em eventuais problemas de fornecimento, já que fornecedores alternativos foram excluídos. A melhor maneira de prevenir esta situação é selecionar cuidadosamente os fornecedores e arranjar uma forma de proporcionar credibilidade dos mesmos de modo a assegurar a qualidade e confiabilidade do fornecimento (Cheng et. al., 1996, p. 106). Um dos casos em que esta redução trouxe resultados negativos foi depois do terremoto que devastou o Japão em março de 2011, quando muitas indústrias (inclusive as montadoras da Toyota) ficaram sem fornecimento de matérias-primas por meses, afetando também a produção em outras plantas ao redor do mundo.1 Os grandes fornecedores da montadora também compravam suas matérias-primas de poucos pequenos fornecedores, o que contribuiu para que toda a cadeia de suprimentos ficasse concentrada na dependência de poucas fábricas, agravando ainda mais o problema neste episódio do Japão.
As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores just in time estão a poucos metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo.
O sistema de produção adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem grandes oscilações.
Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento do sistema Just in Time é o Kanban.
Wikipédia

sábado, 10 de maio de 2014

Como avaliar um projeto?

Análise de projetos – a arte ou ciência da Engenharia
Ao longo da vida profissional acumulamos conhecimentos e dúvidas colossais, principalmente quando nos dedicamos a atividades que dependem da qualidade e honestidades de muitas pessoas e empresas. Mais ainda, vamos aprendendo a ironizar diante de números excessivamente precisos e afirmações categóricas.
Uma certeza, entretanto, cresce sempre, a de que pessoas intelectualmente honestas valem fortunas, pois merecem ser lidas e ouvidas atentamente.
A tecnologia agora viabiliza tudo. Desde que inventaram as calculadoras cheias de números ganhamos informações com valores ridiculamente cheios de dígitos. Até os postos de combustíveis se atrevem a provocar a gente informando preços até a terceira casa após a vírgula do litro da gasolina, etanol (não é mais álcool) e diesel. Qual é a precisão de suas bombas de abastecimento?
O pior é que gradativamente vamos aceitando isso e até descobrindo em muitos relatórios feitos dentro de normas exigidas e aceitas por entidades reguladoras números que dizem muito pouco.
O preciosismo inútil pode custar muito caro. Seria o caso de se auditar a utilização e validade de medições que chegam a ser incrivelmente frequentes e automatizadas e enviadas via internet para centros distantes.
A fragilidade dos estudos é um espanto.
Nossos sistemas de meteorologia e climatologia estão muito longe do que seria desejável. Investimos centenas de bilhões de reais em hidrelétricas e linhas de transmissão e quase nada em sistemas de monitoramento do nosso meio ambiente. Agora aos poucos algo se faz. Muito, muito pouco em relação ao que seria desejável.
O Brasil se transformou radicalmente. Florestas imensas foram substituídas por plantações rasteiras, como ficam os históricos hidrológicos dos rios, por exemplo?
Não interessa a muita gente poderosa a análise das águas de nossos rios. Assim inibiram uma agência extremamente importante, a ANA (1).
Mas, e os projetos de Engenharia?
Neles encontramos o padrão com derivações em função da crença dos seus executores. O que pretendem vai funcionar?
Mais uma vez a questão: tudo depende da seriedade daqueles que projetarem e construírem as obras minuciosamente desenhadas e talvez bem calculadas. Atualmente é até fácil fazer bons projetos, a Engenharia de software, ferramentas de cálculo e simulação, computadores excepcionalmente bons são ferramentas poderosíssimas nas mãos de pessoas bem preparadas.
Pelo mundo descobrimos projetos magníficos e com eles a certeza de que o conhecimento humano atingiu níveis elevadíssimos, pelo menos na Engenharia. Atenção, contudo, grandes obras não são o resultado de coisas pequenas feitas com mais material. Os parâmetros mudam, nem sempre de forma linear; as equações se tornam mais complexas; a qualidade necessária e suficiente aumenta exponencialmente; isso para dar uma visão simplista.
Assusta ver PDVs (2) e afirmações simplistas em torno de construções gigantescas. Nem tudo é tão simples quanto os leigos pensam...
O monitoramento de máquinas desde a prancheta, passando pelo chão de fábrica até a colocação em operação é tarefa para gente muito boa, tanto melhor quanto maior for a complexidade e responsabilidade da instalação ou sistema.
Tudo precisa de honestidade e competência, aí é que mora o perigo. No Brasil a honestidade parece ser relativa e em função de companheirismos oportunistas.
O resultado é que a necessidade de se avaliar rigidamente qualquer fornecedor, projetista, vendedor, operador etc. é uma imposição num país que ainda não conseguiu avançar em sua forma de punir os maus profissionais. Muitos até talvez tenham em seus critérios pagar alguma punição para depois usufruir as benesses das armações criadas.
Vimos, perplexos, o que a Polícia Federal descobriu em seus inquéritos. Parecia que os líderes das quadrilhas estavam até tranquilos, na certeza de que a aposentadoria deles estaria garantida de muitas formas dentro e fora dos presídios...
Concluindo e reafirmando, o fundamental é credibilidade, seriedade, competência e liberdade para fazer bons trabalhos, se isto existir teremos um bom grau de certeza no sucesso de qualquer proposta técnica.

Cascaes
10.05.2014

1. Agência Nacional de Águas - ANA. ANA. [Online] http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx.
2. PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA - PLANO DE APOSENTADORIA INCENTIVADA. Guia Trabalhista. [Online] http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/pdv_pai.htm.



terça-feira, 6 de maio de 2014

Juros - taxa efetiva e taxa SELIC



De: Adriano Benayon [mailto:abenayon.df@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 5 de maio de 2014 21:01
Para: 'Ramez'
Assunto: Artigo: Juros - SELIC e taxa efetiva

Juros - taxa efetiva e taxa SELIC

Adriano Benayon * - 05.05.2014

Se os brasileiros têm alguma esperança de o País organizar-se para terem condições de vida toleráveis, precisam avaliar o que realmente significa a dívida pública e seus juros e amortizações.

2. Se o fizerem, perceberão a ação devastadora do “serviço da dívida,um dos principais instrumentos da brutal extorsão que o País vem sofrendo há decênios. 

3. As pessoas menos mal  informadas  já têm razão de sobra para escandalizar-se com a altura e as elevações da taxa básica de juros SELIC determinadas formalmente pelo  Conselho de Política Monetária (COPOM) e, na realidade,  pelo Banco Central (BACEN).

4. De fato, as taxas básicas de juros da SELIC voltaram a ter várias elevações, a última das quais as fixou em 11% aa., um valor absurdo, uma vez que as correspondentes taxas nos EUA, Europa, Japão etc., não chegam, na maioria dos casos, a 1% aa.

5. Nada justifica essa diferença. É falacioso o argumento, considerado verdade  absoluta pela mídia e por grande número de economistas,  segundo o qual taxa de juros alta ou em elevação detém os aumentos dos preços dos bens e serviços (inflação).

6. Ademais, a dívida pública interna do Brasil,  é inferior à daqueles países, em proporção aos respectivos PIBs.

7. A demonstração a seguir comprova que a principal função e o objetivo (não declarado) das altas taxas de juros no Brasil é assegurar seu subdesenvolvimento, bem como fabulosos lucros para concentradores locais e estrangeiros.

8. Estes e muitos brasileiros, captam, no exterior, dólares criados irresponsavelmente pelo FED e por bancos comerciais da oligarquia financeira angloamericana -   sem lastro, ou seja, do nada -  e os convertem em moeda brasileira para aplicar em títulos do Tesouro no País.

9.  Os ganhos dos concentradores com os títulos do Tesouro brasileiro crescem não só em função das taxas atuais, mas também em decorrência de elas incidirem sobre montantes de dívida formados pela capitalização de juros ainda mais elevados, na maior parte do tempo, desde há decênios.

10.  Vamos aos números, para ver que a terrível taxa SELIC parece módica diante dos juros efetivamente pagos pela União às custas do sangue dos brasileiros e dos recursos naturais do País.  O Eng. Luiz Cordioli, de São Carlos (SP) elaborou tabela, baseada em dados oficiais do site do BACEN, com as taxas mensais da SELIC de 1986 a 2010.

11. Mais recentemente ele verificou que os dados atualmente encontráveis no site do BACEN foram modificados, até mesmo os referentes aos primeiros anos abrangidos, sem, entretanto, que a divergência,  no conjunto, chegue a 1%.

12. Completei os números da tabela de Cordioli com os pertinentes aos anos de 2011 a 2013. As taxas SELIC acumuladas de 1986 a dezembro de 2013, mostram que, se a dívida equivalesse a um 1 real em 1986, ela teria chegado a 18,39 trilhões de reais no final do período, em grande parte devido às enormes taxas dos anos anteriores ao Plano Real, quando grande proporção delas era atribuída à correção monetária.

13. Então, dividi esse acumulado de 18,39 trilhões por 679,3 milhões, o fator acumulado até julho de 1994, quando se iniciou o Plano Real.  Essa divisão resultou no fator  27,1 para o período de julho de 1994 a dezembro de 2013.

14. As dívidas mobiliárias somavam, em 1994, R$ 135,9 bilhões, sendo R$ 61,8 bilhões da federal e o restante das dívidas estaduais e municipais, as quais foram mais tarde federalizadas, submetendo os governos locais a taxas de agiotagem praticadas pela União, com a aplicação do IGP-DI.

15.  Multiplicando-se R$ 135,9 bilhões  por 27,1, a dívida mobiliária interna da União deveria ter atingido R$ 3,68 trilhões, se não tivesse sido feito pagamento algum de juros nem de amortizações de 1994 a 2013.

16. Ora, a dívida mobiliária interna atualmente é de cerca R$ 3,3 trilhões, computando-se, como é recomendável, também os títulos do Tesouro que circulam no mercado aberto, em montante superior a 900 bilhões de reais.

17. Já  o montante atualizado dos pagamentos do serviço da dívida (juros e amortizações) supera R$ 7 trilhões, de 1994 ao final de 2013.

18. Portanto, as taxas básicas da SELIC constituíram apenas uma parte, talvez nem a metade, das taxas efetivas pagas pelo Tesouro Nacional em seus títulos.

19. Eis por que, se as taxas básicas já são desnecessária e grotescamente altas, que dizer das efetivas, as quais retratam o gasto real do poder público com “dívidas” formadas principalmente pela composição dos juros?

20 As próprias taxas básicas foram escandalosamente elevadas, mesmo após o indecente Plano Real -  outra mentira que custou caríssimo para os brasileiros. 

21. De fato, como entender taxas da magnitude que demonstro a seguir,  divulgadas  - através da propaganda oficial e a da mídia - como destinadas a conter a alta dos preços, e ainda mais durante a vigência de um Plano que diziam ter eliminado a inflação, por meio da âncora cambial e da extinção da indexação?
Observação Cascaes: inflação relativa, foi muito maior antes (lembram quanto custava um pãozinho francês antes do descongelamento) e agora reflete o impacto da Copa do Mundo e da estiagem, dois fenômenos passageiros. A energia sobe de preço (motivos mais do que explicados) e as estatais estão em processo de desmonte, a favor de quem?

22.  Calculei as taxas básicas acumuladas de 1995 a 2006, começando com a confrangedora taxa de 53,1% aa. em 1995. Nos dois fatídicos mandatos de FHC e no primeiro de Lula - também promotor de lucros espantosos em favor dos bancos e demais rentistas – essa taxa nunca ficou abaixo de 15% aa, e o acumulado de 1995 a 2006 resultou no fator de 12,7. 

23. Ou seja: somente a aplicação da taxa básica SELIC nesses 12 anos faria multiplicar quase 13 vezes o montante da dívida do primeiro ano da série. E, como vimos, essa taxa oculta grande parte, se não a maior parte, do dano infligido ao País pela taxa de juros efetiva, paga pelo Tesouro, o qual, por sua vez, achaca os brasileiros para extrair os recursos que presenteia aos aplicadores em seus títulos.

24. Para isso, o poder público -  dominado por interesses que não são os nacionais, mas sim, os de quem deseja condená-lo à condição de vil colônia de exploração de recursos naturais – usa expedientes adotados em emendas constitucionais, como a da DRU (desvinculação das receitas da União),  e a famigerada lei completar, falsamente denominada de Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF), que merece ser chamada Lei de Proteção aos Predadores Financeiros.

25. O Eng. Luiz Cordioli, tal como a auditora fiscal Maria Lucia Fatorelli, fundadora e dirigente da Auditoria Cidadã da dívida, impressionaram-se com trabalhos que escrevi, há anos – inclusive o artigo “Anatomia de uma Fraude à Constituição”, em que tive a colaboração do Prof. Pedro Rezende, da UNB, perito em ciência da computação e criptografia.

26. Ali está minuciosamente descrito, juntamente com a documentação comprobatória,  como a fraude foi operada, a fim de favorecer o “serviço da dívida” no Orçamento da União.

27. Cordioli e Fatorelli labutam incansavelmente para demonstrar os mecanismos  através dos quais -  sob a proteção dessa fraude, transformada em norma constitucional -  o Tesouro, o BACEN e quem os manipula, lesam os contribuintes e arrasam as finanças públicas em dimensões inacreditáveis. 

28. Cordioli  e Fatorelli tem demonstrado, há anos, em requerimentos em petições ao Ministério Público Federal e a diversas outras autoridades, como o Conselho Nacional de Justiça, o STF, a Câmara e o Senado federais, OAB, além de as expor em audiências.

29. Apesar desses esforços e da competência de seus empreendedores,  nenhum membro das instituições mencionadas animou-se, até hoje,  a defender a supressão da ilegal, ilegítima e infame adulteração do inciso II do § 3º do art. 166.

30. Esse inciso, como qualquer outra norma, não podia ser modificada em seu mérito ou substância, após ter sido votado em 1º Turno. Ele rezava: “As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa”.

31. Sob o disfarce de um requerimento de fusão de emendas dos arts. 165 a 167 (que só seriam legais, se fossem somente de redação), foi inserido fraudulentamente este acréscimo ao citado inciso II: “excluídas as que incidam sobre:e mais a alínea b): “serviço da dívida”.

32. Assim, o “serviço da dívida”-  ao contrário das demais despesas – ficou sendo aumentado sem limites, e sem sequer discussão, na votação do Orçamento Federal. 

* Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro “Globalização versus Desenvolvimento”, 2ª edição 2005.