De: Soriano Neto
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Enviada em: quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014 11:05
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: OLHO GRANDE NA AMAZÔNIA (palestra do Gen.Cláudio Figueiredo em 2005 continua válida em 2014)
Enviada em: quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014 11:05
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: OLHO GRANDE NA AMAZÔNIA (palestra do Gen.Cláudio Figueiredo em 2005 continua válida em 2014)
OLHO
GRANDE NA AMAZÔNIA
O
general-de-Exército Cláudio Barbosa de Figueiredo, Comandante Militar da
Amazônia, proferiu, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, em
02.06.2005, palestra a respeito da Amazônia e, didaticamente, deixou claro que a
cobiça internacional sobre a mesma é antiga.
CRONOLOGIA
DA COBIÇA
1850
Maury, chefe do Observatório Naval, de Washington, defendia a tese de livre
navegação internacional do Rio Amazonas;
1948
foi aprovada pela UNESCO a criação do Instituto Internacional da Hiléia
Amazônica, segundo o qual uma autoridade internacional passaria a administrar
as pesquisas científicas e o desenvolvimento da região;
1981
o Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, em Genebra, decidiu que a "Amazônia
é patrimônio da humanidade e que a posse dessa imensa área pelo Brasil,
Venezuela, Peru, Colômbia e Equador é meramente circunstancial";
1983
a então Primeira-Ministra da Grã-Bretanha, Margareth Thatcher, disse que
"se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas,
que vendam suas riquezas, seus territórios, suas fábricas";
1989
o então Vice-Presidente dos EUA, Al Gore, dizia que "ao contrário do que
os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós";
1989
o então Presidente da França, François Mitterrand, afirmava que "o Brasil
precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia";
1992
John Major, então Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha, dizia que "as nações
desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no
mundo. As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica
estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa que
pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região";
1992
Mikhail Gorbachev dizia que "o Brasil deve delegar parte de seus direitos
sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes";
1994
Henry Kissinger afirmava que "os países industrializados não poderão
viverda maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os
recursos naturais não enováveis do planeta. Terão que montar um sistema
de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus
intentos";
1996
Madeleine Albright, Secretária de Estado dos EUA, dizia que "atualmente,
avançamos em uma ampla gama de políticas, negociações e tratados de colaboração
com programas das Nações Unidas, diplomacia bilateral e regional de
distribuição de ajuda humanitária aos países necessitados e crescente
participação da CIA em atividades de inteligência ambiental";
1998
o General Patrick Hugles, chefe do Órgão Central de Informações das Forças
Armadas dos EUA, dizia que "caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia
que ponha em risco o meio ambiente dos EUA, temos de estar prontos para
interromper este processo imediatamente";
2005
o Comissário da União Européia na ONU, Pascal Lamy, disse que "a Amazônia
e outras florestas tropicais do planeta deveriam ser consideradas bens públicos
mundiais e submetidas à gestão coletiva ou seja gestão de comunidades
internacionais".
O
General Figueiredo disse, na oportunidade, que "atualmente o mundo
vive o fim da bipolaridade. Está predominando uma nova ordem mundial com
desvio do eixo de confrontação estratégica. É a era da globalização.
A tendência atual é de intervenções armadas com ou sem o patrocínio da ONU, que
está a serviço dos interesses das grandes potências. Estas intervenções
poderiam acontecer com as seguintes justificativas: narcotráfico, destruição
das florestas tropicais, imigração ilegal, terrorismo internacional, proteção
de minorias étnicas".
QUESTÃO
INDÍGENA: "A questão indígena também é polêmica.
Integrar os índios ou segregar? As terras dos índios são extensas e
ricas. Um problema encontrado é a exploração das riquezas das tribos
indígenas. Outro diz respeito à segurança. As terras indígenas
representam 12,8% do território nacional. Há aproximadamente 3 índios por
quilômetro quadrado no Brasil e 0,17 índios por quilômetro quadrado na
Amazônia. A população indígena é de aprox. 350.000. Mais de 60% do
território de Roraima é de tribos indígenas. A extensão das terras
indígenas na área representa a soma das superfícies de Portugal, Espanha,
Bélgica e Alemanha".
VAZIO
DO PODER: "Há na região um vazio de poder com a ausência do
Estado. Esse vazio de poder traduz-se em descaminho e destruição do
patrimônio e um crescimento das ONGs em consequência deste vazio. Para o
Exército essas são duas características da "satanização" do Brasil, o
que torna o ambiente propício à intervenção, que pode ser direta ou indireta,
sob alegações de presença de narcotráfico, destruição de florestas tropicais,
presença de imigrantes ilegais e alta de proteção às minorias étnicas".
AS
AMEAÇAS QUE NOS RONDAM E COMO ENFRENTÁ-LAS:
A
M E A Ç A S
-INTERNACIONAIS:
PODER ECONÔMICO E MILITAR SUPERIOR;
-AÇÕES
DE CRIMES TRANSNACIONAIS OU DE GUERRILHAS EM PAÍSES VIZINHOS DE PODER ECONÔMICO
E MILITAR INFERIOR:
-PERTURBAÇÃO
DA ORDEM PÚBLICA E INTERNACIONALIZAÇÃO - VAZIO DE PODER;
Para
a ameaça que representa o poder econômico e militar superior, a estratégia é
soldados usarem resistência.
Para a
ameaça de poder militar e econômico inferior, a estratégia é o Exército na
ofensiva.
Para a
ameaça de vazio de poder, a estratégia é o soldado presente.
O
Exército lembra Guararapes e a presença constante de seus homens na região, bem
como citação do Barão do Rio Branco: " os povos que a exemplo dos do
Império Celeste desdenham as virtudes militares e se não preparam para a eficaz
defesa de seu território, dos seus direitos e da sua honra expõem-se às
investidas dos mais fortes e aos danos e humilhações consequentes da
derrota".
Entre as
principais ameaças sobre a região amazônica foram relacionados:
-Convencimento
da opinião pública internacional de que as questões existentes na Amazônia são
de interesse da humanidade;
-Deficiente
atuação dos órgãos do Governo.
TRECHOS
EXTRAÍDOS DA PALESTRA
JOÃO CARLOS LAGO NETO
1a. divulgação em 03.03.2006
nova divulgação em 26/02/2014
1a. divulgação em 03.03.2006
nova divulgação em 26/02/2014
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